Subdivisões de MarrocosA administração territorial de Marrocos está organizada de forma descentralizada e desconcentrada num sistema complexo. Segundo as reformas administrativas de 1997 e 2015, que determinou a descentralização da administração de Marrocos, o país está dividido segundo três níveis administrativos:
RegiõesAntes de 1997, Marrocos estava dividido em sete regiões: Central, Leste, Centro-Norte, Noroeste, Centro-Sul, Sudeste e Tensift.[2] Nesse ano foi adotada um novo esquema de divisão por regiões, passando a existir 16 regiões. Em janeiro de 2010 o rei de Marrocos criou a Comissão Consultiva da Regionalização (CCR), com a missão de estudar um modelo de regionalização no país que «promova a participação dos cidadãos e fortaleça a democracia e a descentralização para promover o desenvolvimento económico, social e cultural e ajude a modernizar as estruturas do Estado e a melhorar a governança territorial»[3]. Os trabalhos dessa comissão resultaram numa reforma administrativa, que restruturou a organização administrativa territorial do país. Essa reforma foi aprovada no início de 2015, passando a existir 12 divisões administrativas de primeiro nível, designadas regiões, que são administradas por uma estrutura de governo regional.[4] Essa estrutura é composta por um conselho regional,[5] composto 33 a 75 membros (o número depende da população da região) que são eleitos por sufrágio direto dos eleitores da região para mandatos de seis anos. As sessões plenárias dos conselhos regionais têm a presença do uáli (governador e representante do poder central) ou de um seu delegado. O poder executivo é exercido por presidentes regionais, que são eleitos pelos conselhos regionais.[carece de fontes] ![]()
Províncias e prefeituras
WilayasAlém das comunas e prefeituras, em algumas áreas urbanas há ainda outra entidade administrativa com funções de coordenação, as wilayas (vilaietes), um termo que também é aplicado oficialmente às regiões e até a províncias e prefeituras. As wilayas podem reunir várias prefeituras ou comunas e destinam-se a «dotar grandes unidades urbanas, como Casablanca, com uma organização administrativa capaz de atender às necessidades que surgem nessas cidades em expansão.»[7][8] Referências
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