SufixoEm gramática, sufixo é um afixo que se adiciona ao final de um radical[1][2] (ao contrário do prefixo, que se coloca no início). O sufixo é o responsável pela criação de outras palavras, as chamadas palavras derivadas. Por exemplo: se adicionarmos o sufixo -eiro (formador de substantivo) à palavra primitiva pedra, originaremos a palavra derivada, pedreiro. TiposHá, basicamente, três tipos de sufixo: nominal, verbal e adverbial.[3]
Os sufixos também podem ser classificados em derivacionais e flexionais. Os sufixos derivacionais são usados na criação de novas palavras; determinam a classe gramatical de palavras, quando formamos a palavra meninão, estamos adicionando ao radical menin- um sufixo, e não uma desinência. Portanto, meninão é uma palavra derivada por sufixação da palavra menino.[4] Considerações sobre o valor dos sufixosMuitos afirmam que alguns sufixos adquirem determinado valor pelo uso. Assim, eles teriam mais do que a função de formar novas palavras com novas classes gramaticais. A função deles estaria ligada à semântica. Por exemplo, a adição do sufixo -eco à palavra jornal não gera apenas o diminutivo da primitiva, mas tem valor depreciativo. Cláudia Assad Alvares (da Universidade de São Paulo) ratifica o discurso de Miranda (1979), "no que tange à oposição existente entre os agentivos formados pelos sufixos -ista e -eiro e que designam profissões em língua portuguesa. A oposição estaria vinculada ao status; dessa forma, os agentivos em -ista designariam profissões de maior prestígio sociocultural em nossa sociedade, ao passo que os agentivos em -eiro designariam ocupações de pouco ou nenhum prestígio e, até mesmo, marginalizadas". Exemplo para essa ideia é a oposição entre jornalista e jornaleiro. Um exemplo que pode contrariar essa afirmação é "engenheiro" (aquele que é formado em engenharia) ou até mesmo "diarista" (determinado tipo de faxineira). Segundo Celso Cunha e Lindley Cintra, encontram-se os seguintes usos para os sufixos -eiro e -eira:[5]
Referências
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