The Sound and the Fury (1959)
The Sound and the Fury (bra: A Fúria do Destino ou O Som e a Fúria)[6][7][8] é um filme estadunidense de 1959, do gênero drama, dirigido por Martin Ritt, estrelado por Yul Brynner, Joanne Woodward e Margaret Leighton, e coestrelado por Stuart Whitman e Ethel Waters. O roteiro de Hattiet Frank, Jr. e Irving Ravetch foi vagamente baseado no romance homônimo de 1929, de William Faulkner.[2] A trama retrata a história de uma família de aristocratas sulistas que enfrenta a desintegração de seu clã, além da perda de sua reputação, fé, fortuna e respeito.[9][10] A produção marcou o último trabalho cinematográfico de Ethel Waters.[11] SinopseA família aristocrata Compson, outrora proeminente em Jefferson, Mississippi, foi reduzida à quase penúria por gerações de alcoolismo e indulgência nos pecados. Jason (Yul Brynner), o mais prudente, luta para manter a família unida, mas sua sobrinha adolescente de 17 anos, Quentin (Joanne Woodward) – criada quase como filha desde que sua mãe libertina, Candace "Caddy" (Margaret Leighton), a abandonou – se ressente de suas restrições. Quando a distante Caddy retorna à cidade e o galanteador Charles "Charlie" Busch (Stuart Whitman) tenta seduzir Quentin, a família parece chegar à beira do colapso total. Elenco
ProduçãoEm setembro de 1955, o romance de William Faulkner era uma das opções de compra de Jerry Wald, que possuía um contrato com a Columbia Pictures. No mês anterior, o primeiro romance publicado por Faulkner, "Soldier's Pay" (1926), também havia sido uma opção de compra para ele.[12] Em agosto de 1956, Wald anunciou que havia adquirido os direitos de exibição da história e faria o filme para a 20th Century-Fox, com Hattiet Frank, Jr. e Irving Ravetch escrevendo o roteiro. Wald, que costumava participar de adaptações de romances mais antigos, disse que seguia o conselho de uma pesquisa com bibliotecários de todo o país para ver quais livros eram os "favoritos perenes" de leitores.[13] Os papéis principais foram primeiramente oferecidos para Laurence Olivier e Vivien Leigh.[14] Em janeiro de 1957, Gregory Peck assinou o contrato para estrelar o filme, com as filmagens previstas para serem iniciadas em junho daquele ano.[15] Um dos papéis principais também foi oferecido para Audrey Hepburn. José Quintero, sondado para dirigir a produção, recusou o convite.[16] Em maio de 1957, Martin Ritt, sob um contrato de dois filmes com a 20th Century-Fox, foi escalado para dirigir.[17] Ao mesmo tempo, Wald planejava adaptar outro romance de Faulkner, "The Hamlet" (1940). A adaptação também foi dirigida por Ritt e eventualmente lançada primeiro, com o título "The Long, Hot Summer" (1958).[18] Em dezembro de 1957, as filmagens ainda não haviam sido iniciadas e foram adiadas novamente devido a dificuldades na escalação do elenco.[19] Nessa época, Lana Turner estrelaria como Caddy.[20] No mês seguinte, em janeiro de 1958, Yul Brynner foi escalado para o papel principal.[21] RecepçãoBosley Crowther, em sua crítica para o jornal The New York Times, escreveu que o filme "carece de textura", é "salpicado de sentimentalismo e sintético".[3] George Bourke, para o Miami Herald, declarou que o filme "é uma combinação bem-sucedida do conhecimento de bilheteria de Jerry Wald e da visão penetrante de Will Faulkner sobre os costumes e a moral do que os nortistas gostam de se referir como o 'sul decadente'", além de acrescentar que "todo o elenco é magnífico e a produção colorida recebe os melhores créditos".[22] O filme também enfrentou críticas negativas, em parte devido à diferença de idade entre Joanne Woodward e a personagem que ela interpretou; com quase 30 anos, foi difícil para o público aceitá-la como uma garota de 17 anos.[23] Isabel Quigly, para a revista The Spectator, escreveu: "Como um retrato da vida no sul ou um estudo de relacionamentos humanos, o filme falha completamente em convencer alguém, sendo estrangulado pela cor local e por uma crença inabalável nas possibilidades comerciais das partes menos comercializadas do sul".[24] No Rotten Tomatoes, site agregador de críticas, 60% das 5 críticas do filme são positivas.[25] BilheteriaA produção arrecadou US$ 13.000 em sua semana de estreia.[26][27] Referências
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