Tongue-in-cheekTongue-in-cheek (literalmente, "língua na bochecha") é uma figura de linguagem em inglês usada para designar que uma declaração ou outra comunicação pública é feita de forma humorística, ou seja, não deve ser considerada realista nem séria, e não deve ser tomada literalmente. A expressão facial normalmente indica que se está brincando ou fazendo um esforço mental.[1] Dantes poderia ser usada também para indicar desrespeito, mas já não é comum essa acepção da expressão.[2] Em 1842, a expressão tinha já adquirido o seu significado atual, significando que uma declaração "tongue-in-cheek" não foi feita para ser levada a sério.[3][4][5] Os primeiros usos da frase foram de Sir Walter Scott em seu The Fair Maid of Perth de 1828. HistóriaColocar a língua em uma bochecha antigamente era usado para significar desprezo. Por exemplo, em The Adventures of Roderick Random, de Tobias Smollett, que foi publicado em 1748, o herói homônimo pretende tomar uma carruagem para Bath e encontra um ladrão de estrada. Isso provoca uma briga com um passageiro menos corajoso:[6]
Um uso similar aparece em The Fair Maid of Perth de Sir Walter Scott:
O sentido irônico mais moderno aparece no poema de 1842, "The Ingoldsby Legends", em que um francês inspeciona um relógio e grita:[3] 'Superbe! Magnifique!' O uso irônico se origina com a ideia de língua reprimida — de uma alegria em roer para evitar uma explosão de gargalhadas.[7] Ver tambémReferências
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