US Open de 2018
O US Open de 2018 foi um torneio de tênis disputado nas quadras duras do USTA Billie Jean King National Tennis Center, no Flushing Meadows-Corona Park, no distrito do Queens, em Nova York, nos Estados Unidos, entre 27 de agosto e 9 de setembro.[1] Corresponde à 51ª edição da era aberta (houve a comemoração de 50 anos completos neste evento) e à 138ª de todos os tempos. Rafael Nadal e Sloane Stephens falharam em defender seus títulos de simples. Nadal abandonou a partida de semifinal contra Juan Martín Del Potro, enquanto Stephens foi derrotada nas quartas de final por Anastasija Sevastova, que a americana havia derrotado na mesma fase, em 2017. Novak Djokovic conquistou o título masculino derrotando Del Potro na final, sendo seu terceiro US Open e o 14º título do Grand Slam, igualando Pete Sampras na terceira colocação como o maior vencedor de todos os tempos na categoria.[2] Entre as mulheres, Naomi Osaka derrotou Serena Williams e se tornou a primeira tenista profissional do Japão a conquistar um título do Grand Slam.[3] Nas duplas, a parceria entre Mike Bryan e Jack Sock mostrou sequência ao levar o US Open depois de Wimbledon. É o décimo oitavo título do Grand Slam de Bryan e o terceiro de Sock.[4] Nas femininas, Ashleigh Barty e Coco Vandeweghe conquistaram o primeiro troféu, sendo que a australiana tentava desde 2013, acumulando quatro finais de Slam perdidas, até então.[5] Em mistas, Bethanie Mattek-Sands, em hiato na categoria desde 2015, e Jamie Murray, defendendo o título, levantaram a taça.[6] Calor, coaching e troca de roupaHá uma regra no torneio que permite que jogos entre mulheres tenha uma pausa de 10 minutos se a temperatura passar dos 30 graus Celsius e o andamento exceder dois sets. Nesta edição, ela foi estendida às disputas do masculino passando dos três sets. Por conta do calor, houve quatro desistências oficiais na chave de simples dos homens: Leonardo Mayer, Ričardas Berankis, Stefano Travaglia e Marius Copil.[7] Durante a parada do calor no jogo entre Fernando Verdasco e Andy Murray, o espanhol cometeu o chamado coaching, que é a consulta à própria equipe, proibido por regulamento. Murray teve que chamar a atenção do juiz de cadeira, que não notou a infração.[8] O coaching também apareceu na final feminina, foi notado pela autoridade e causou grande repercussão. A instrução de Patrick Mouratoglou, técnico de Serena Williams, direto da arquibancada, foi captada pela transmissão televisiva, inclusive. O juiz de cadeira português Carlos Ramos aplicou uma advertência verbal, Serena ficou ofendida e se desestabilizou emocionalmente pelo resto da partida. Em consequência, momentos depois, ela quebrou uma raquete e foi notificada por desvio de conduta, o que lhe acarretou na perda de um ponto. A discussão com Ramos continuou durante os intervalos até a americana o chamá-lo de ladrão. Foi a causa da terceira penalidade, com direito a perda de um game em um momento decisivo do jogo. A torcida ficou dividida, a jogadora da casa chamou a organização, mas a decisão se manteve. Durante a cerimônia, vaias prejudicaram a atmosfera, e a campeã Osaka, nervosa, chegou a pedir desculpas. Serena foi multada em 17 mil dólares pelo ocorrido.[3][9] Ainda no feminino, no segundo dia de evento, a organização cometeu um erro e voltou atrás. A francesa Alizé Cornet enfrentava a sueca Johanna Larsson quando precisou tirar a parte de cima do uniforme, que estava do avesso, e colocá-lo corretamente. Fez isso em quadra e tomou advertência (warning) do juiz de cadeira. Choveram, então, críticas com acusações de sexismo por todos os lados, já que os homens fazem isso sem perturbação, e Cornet ainda possuia um sutiã esportivo por baixo da peça de roupa tirada. O pedido de desculpas veio no dia seguinte.[10] TransmissãoEstes foram os países e regiões, e seus respectivos meios de comunicação, que transmitiram esta edição do torneio:[11]
Pontuação e premiaçãoDistribuição de pontosATP[12] e WTA[13] informam suas pontuações em Grand Slam, distintas entre si, em simples e em duplas. A ITF responde exclusivamente pelos juvenis[14] e cadeirantes.[15] Considerados torneios amistosos, os de duplas mistas e os de convidados não geram pontos. No juvenil, os simplistas jogam duas fases de qualificatório, mas só os que passam à chave principal pontuam. Em duplas, a pontuação é por jogador. A partir da fase com 16, os competidores recebem pontos adicionais de bônus (os valores da tabela já somam as duas pontuações). Profissional
PremiaçãoA premiação geral aumentou 5% em relação a 2017. Os títulos de simples tiveram um acréscimo de US$ 100.000 cada. O US Open possui o mesmo número de participantes - 128 - nas chaves do qualificatório masculino e feminino, o que não acontece nos outros Slam. Os valores para duplas são por par. Diferentemente da pontuação, não há recompensa aos vencedores do qualificatório. Juvenis não são pagos. Outras disputas, como a de cadeirantes, não tiveram os valores detalhados; estão inclusos em "Outros eventos".[16]
Total dos eventos acima: US$ 50.565.840 Outros eventos + per diem (estimado): US$ 2.434.160 Total da premiação: US$ 53.000.000 Cabeças de chaveCabeças baseados(as) nos rankings de 20 de agosto de 2018. Dados de Ranking e Pontos anteriores são de 20 de agosto de 2018.[17] A colocação individual nos rankings de duplas masculinas e femininas ajudam a definir os cabeças de chaves nestas categorias e também na de mistas. Em verde, o(s) cabeça(s) de chave campeão(ões). Em vermelho, o(s) vice-campeão(ões). SimplesMasculino
Feminino
Desistência
DuplasMistas
Convidados à chave principalOs jogadores a seguir receberam convite para disputar diretamente a chave principal, baseados em seleção interna ou desempenhos recentes. Simples
Duplas
Qualificados à chave principalO qualificatório aconteceu no USTA Billie Jean King National Tennis Center entre 21 de 24 de agosto de 2018.[19] Simples
Lucky losers Dia a diaEliminações em simplesMasculino
Feminino
FinaisProfissional
Juvenil
Cadeirante
Notas
Referências
Ligações externas |