Valéria Maximila
Valéria Maximila foi uma imperatriz-consorte romana, esposa do imperador Magêncio. HistóriaValéria era filha do imperador Galério com sua primeira esposa cujo nome não sabemos. Ela se casou com Magêncio por volta de 293 (também não se sabe a data exata) no que foi, provavelmente, uma tentativa de reforçar a aliança entre as famílias de Galério e do pai de Magêncio, Maximiano, ele também um imperador no ocidente. Ela deu-lhe dois filhos: o mais velho, Valério Rômulo, nasceu em 294 e o outro, cujo nome se perdeu, mas que pode ser Aurélio Valério, foi executado em 312. Como filha de um imperador, ela tinha o título de nobilíssima (em latim: nobilissima femina). Magêncio foi aclamado imperador em outubro de 306 contra a vontade do pai de Valéria, que tentou derrotá-lo no ano seguinte, mas sem sucesso. Magêncio conseguiu manter o controle de Roma, da Itália e da África até 312, quando Constantino I invadiu a Itália. Valério Rômulo já havia morrido em 309 e Valéria estava junto com o marido antes da famosa Batalha da Ponte Mílvia, mas ela desaparece completamente do registro histórico depois disso. O retrato de Valéria Maximila não aparece em nenhuma das moedas cunhadas por Magêncio, mas pode ser ela a pessoa representada num busto que foi desfigurado e que está atualmente nos Museus Capitolinos de Roma. Se for, o vandalismo ocorreu provavelmente depois da queda do marido, quando as imagens dele também foram destruídas. Maximila pode também ser a rainha sem nome que aparece na hagiografia de Santa Catarina de Alexandria de Jacobus de Voragine (na fantasiosa "Lenda Dourada"). Na história, a "rainha" se converteu ao cristianismo depois de se encontrar com Catarina e ambas foram então tortudas e executadas por Magêncio, que aparece ali como um perseguidor de cristãos. Bibliografia
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