Vasco Rocha Vieira
Vasco Joaquim Rocha Vieira (em chinês tradicional: 韋奇立) GCTE • GColIH • GCC • ComA • MPSD • MOSD • MTMM • MPMM • MPCE • MOCE (Lagoa, 16 de Agosto de 1939 – 22 de Janeiro de 2025), General do Exército Português, foi um militar e político português que exerceu as funções de Ministro da República para os Açores e de último Governador de Macau.[2] Publicou o livro «O 25 de Novembro e a Democratização Portuguesa» conjuntamente com António Barreto[3]. FamíliaFilho de João da Silva Vieira (Lagoa, Lagoa, 9 de novembro de 1913 - ?) e de sua mulher Maria Vieira Rocha, neto paterno de André de Sousa Vieira e de sua mulher Teresa de Jesus da Silva, por esta bisneto de João Francisco dos Reis e de sua mulher Gertrudes da Conceição Cintra e trineto de José Francisco e de sua segunda mulher Teresa da Conceição. BiografiaFrequentou o Colégio Militar. Rocha Vieira é um General do Exército Português que, entre outras funções, foi Chefe do Estado-Maior do Exército, Ministro da República nos Açores (1986-1991) e 138.º Governador de Macau (23 de Abril de 1991 - 19 de Dezembro de 1999), tornando-se no último Governador de Macau sob a Administração Portuguesa. Ficou célebre a sua imagem a colocar a Bandeira de Portugal sobre o coração após esta ter sido arreada.[4] Enquanto Chefe do Estado-Maior do Exército, cargo que exerceu entre julho de 1976 e abril de 1978, foi responsável por alguma pacificação e despolitização das Forças Armadas, nomeadamente do exército. Enquanto membro do Conselho da Revolução, foi um dos responsáveis pela passagem à reserva compulsiva de Otelo Saraiva de Carvalho, punição por este desenvolver intensa actividade política, incompatível com o seu estatuto de militar no activo.[5][6] Após o termo do mandato como Governador de Macau, com a transferência da plena soberania sobre aquele território para a República Popular da China, o seu nome foi aventado como possível candidato à Presidência da República Portuguesa, o que não se chegou a concretizar. Entretanto, trabalhou na Fundação Jorge Álvares de Macau. Foi Chanceler do Conselho das Antigas Ordens Militares entre 2006 e 2016.[7][8] Teve uma subvenção mensal vitalícia de 13 607 euros brutos desde 03 de julho de 2000. Casamento e descendênciaCasou em Lisboa, Alcântara, a 20 de Novembro de 1976 com Maria Leonor de Andrada Soares de Albergaria[1] (Lisboa, 18 de Abril de 1949), filha de João José Cabral Soares de Albergaria, que usa o título de 3.º Visconde de Torre de Moncorvo, e de sua mulher Maria Júlia Pellen de Campos de Andrada, de quem tem três filhos:
MorteMorreu a 22 de janeiro de 2025, aos 85 anos, de doença prolongada.[9][10] Condecorações[11]Ordens Portuguesas[12]
Medalhas Militares
Medalhas Civis
Ordens Estrangeiras[14]
Referências
Bibliografia
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