Íris Kantor
Íris Kantor (Presidencia Roque Sáenz Peña, 18 de outubro de 1964[1]) é uma historiadora e professora universitária brasileira nascida na Argentina. Atualmente ocupa a cátedra de História Ibérica no Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.[2][3] BiografiaSeu interesse pela História provém de seu pai, que sempre a instigou a ser questionadora. Conta, em diversas entrevistas, a vez em que discutia Civilização Egípcia na mesa de jantar, tal evento já demonstrava seu interesse em Arqueologia e História. Também desenvolveu interesse pela Economia, tendo prestado vestibular para cursar Economia e História na Universidade de São Paulo, em 1982.[4][5] FormaçãoO falecimento de seu pai, um ano antes, todavia a impediu de ingressar, de imediato, na educação superior. Com o auxílio de sua avó, proprietária de um pequeno empreendimento em Pinheiros, e trabalhando enquanto realizava sua graduação, formou-se em História na Universidade de São Paulo, em 1988.[3] Durante a graduação, conta que estava convicta que tornaria-se uma medievalista,[2] todavia, a partir de seu quarto periodo aproximou-se de Fernando Novais, que tornaria-se seu orientador de Iniciação Cientifica.[6] Outra grande influência que contribuiu para que sua trajetória acadêmica fosse puxada para a História do Brasil foi Maria Odilia Silva Dias, que a aproximou da História de Minas Gerais.[4][2] Realizou mestrado em História Social pela mesma instituição, com orientação de Fernando Novais e financiamento do Cebrap.[6] Sua dissertação foi defendida em 1996.[3] Intitulada Pacto Festivo em Minas Colonial: A Entrada Triunfal do Primeiro Bispo na Sé de Mariana (1748), tratou da chegada de Dom Frei Manoel da Cruz ao recém-criado Bispado de Mariana, primeiro de Minas Gerais.[7] Seu doutorado em História Social, De Esquecidos e Renascidos: A Historiografia Acadêmica Lusoamericana (1724-1759), foi defendido em 2002, também na Universidade de São Paulo, com financiamento da Fapesp.[6] Sua banca contou com grandes especialistas em História Brasileira, como Caio César Boschi, István Jancsó, Stuart Schwartz e Laura de Mello e Souza, e suas ponderações foram importantes para a História da Historiografia Brasileira.[8] A partir de sua pesquisa de doutorado notou uma deficiência em cartografia produzida por essas academias. Suas pesquisas, desde então, tem buscado analisar a História da Cartografia, tendo realizado diversas pesquisas com foco na Academia dos Renascidos, de Salvador.[6] Atualmente vem buscado demonstrar como a cartografia do século XVIII foi mobilizada pelas classes dominantes para a construção do Estado Nação Brasileiro.[2] Realizou pós-doutoramento pela Universidade Yale. AtuaçãoÉ professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, desde 2003, onde leciona História Ibérica, História da Historiografia Colonial Brasileira e História da Cartografia Ibero-Americana.[3] Anteriormente, entre 1992 e 2002 autou como docente da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo.[9] É sócio-correspondente desde 2013 do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.[10] ObrasPublicadas
Organizadas
Referências
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