A região do Báltico é o local do maior depósito conhecido de âmbar, chamado de âmbar do Báltico ou succinite. Data de há 44 milhões de anos, no Eoceno.[1] Estima-se que estas floresta produziram mais de 105 toneladas de âmbar.[2]
O termo âmbar do Báltico é genérico, pelo que o âmbar das minas de carvão mineral de Bitterfeld, na Saxónia, Alemanha de Leste, também é assim denominado. O âmbar de Bitterfeld anteriormente acreditava-se ter apenas 20 a 22 milhões de anos (Mioceno), mas comparação entre as inclusões de animais revelaram que é provavelmente âmbar do Báltico genuíno redepositado mais tarde.[3] Outras fontes de âmbar do Báltico têm sido listadas como vindo da Polónia e da Rússia.
Visto que o âmbar do Báltico possui cerca de 8% de ácido succínico, tem também o nome de succinite.
Acreditava-se desde a década de 1850 que a resina que se tornava âmbar era produzido pela árvore da espécie Pinites succinifer, mas pesquisas na década de 1980 chegaram à conclusão que a resina tem origem em várias espécies. Mais recentemente foi proposto, com base em evidências obtidas por espectroscopia de infravermelho em âmbar e resina de árvores vivas, que as coníferas da família Sciadopityaceae eram as responsáveis.[2] O único representante extante desta família é a família Sciadopitys verticillata.
Numerosas espécies e géneros de plantas e animais foram descobertas e descritas cientificamente a partir de âmbar do Báltico.[4] O âmbar do Báltico inclui a mais rica fauna fóssil de maracujá (em espécies) descoberta até à data.
Cores e Polimentos
As principais cores do âmbar do Báltico são: Arco-íris, Cereja, Limão, Mel Claro e Mel Escuro, Milk, Misto, Verde Claro e Verde Escuro. Esteticamente, o âmbar polido é brilhante e o não polido possui uma aparência fosca. [5]
Paleobiologia
Numerosos organismos têm sido descritos a partir de âmbar do Báltico, incluindo:
↑Dunlop, J. A.; Giribet, G. (2003). «The first Fossil Cyphophthalmid (Arachnida: Opiliones), from Bitterfeld Amber, Germany». Journal of Arachnology. 31 (3): 371–378. doi:10.1636/h03-03
↑Weitschat, W.; Wichard, W. (2002). Atlas of Plants and Animals in Baltic Amber. [S.l.]: Pfeil. ISBN978-3931516949 !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)