A Vida Alheia
A Vida Alheia é uma série de televisão brasileira produzida pela TV Globo e exibida de 8 de abril e 26 de agosto de 2010, em um total de 10 episódios.[1] Criada e roteirizada por Miguel Falabella, com colaboração de Antonia Pellegrino, Flávio Marinho e Carlos Lombardi, a série conta com a direção de Marco Rodrigo, Cininha de Paula e o próprio Miguel Falabella, direção geral de Cininha de Paula e núcleo de Roberto Talma.[2] Com o slogan "A vida alheia é mais interessante que a sua"[1] a série trata do cotidiano da redação de uma revista semanal dedicada a cobrir a vida das celebridades, inspirada nos tablóides sensacionalistas americanos e ingleses.[3] A série foi reprisada no Canal Viva a partir de 3 de setembro de 2015.[4] Contou com Cláudia Jimenez, Danielle Winits, Paulo Vilhena, Marília Pêra, Guilherme Trajano, Raoni Carneiro, Carlos Gregório e Karin Roepke nos papéis principais. ProduçãoDurante um jantar, incomodados com a presença de um paparazzo, o autor Miguel Falabella e a atriz Cláudia Jimenez começaram a esboçar um programa que mostraria os bastidores de uma revista dedicada a cobrir a vida de celebridades,[5] mas não de forma perjorativa ou tendenciosa, e sim homenageando a imprensa[6] tratando tão-somente "das indagações, das angústias, da voracidade de uma revista semanal".[5] Durante o lançamento da produção,[1] Falabella declarou que a série teria por objetivo tratar de relações pessoais, mas não necessariamente de forma cômica, negando o rótulo "série de humor". EnredoO seriado narra a rotina dos profissionais que trabalham em revista dedicada ao universo das celebridades, com cada episódio mostrando os bastidores da composição de uma edição da revistas[6][7] Elenco
Participações especiais
EpisódiosRepercussãoPatrícia Kogut, do jornal O Globo mostrou-se surpreendida pelo tom da série,[15] dizendo que "o seriado não possui a leveza das comédias que ele já fez na televisão. O humor mais ferino e pesado, quase vizinho de uma certa amargura, lembra mais alguns trabalhos seus no teatro, como Sereias da Zona Sul", o que teria permitido ao ator Paulo Vilhena compor um personagem, em sua opinião, diferente de todos aqueles que já teria interpretado.[15] Após a estreia do programa, as suspeitas de que atrairia controvérsias por mostrar "o lado sórdido do jornalismo" foram levantadas,[16] inclusive pelos próprios telespectadores.[16] A colunista Fabíola Reipert mostrou-se indignada com a forma como os jornalistas eram retratados na série,[17] como pessoas capazes de inventar citações, quando na verdade, os jornalistas brasileiros se pautariam pela ética, deixando de revelar situações comprometodoras sobre muitas celebridades, e o roteiro de Falabella estaria desmerecendo o trabalho de todos esses profissionais.[17] O jornalista Ale Rocha, do site Yahoo!, não compartilharia da indignação de Reipert, discordando e opinando que Falabella estaria apenas mostrando "uma realidade que não está presente em todas as redações, mas que nem por isso é inexistente",[16][18] em especial quanto ao desfecho do primeiro episódio.[16][19]
Referências
Ligações externas |