Reconhecido como fidalgo cavaleiro da Casa Real, herdou de seu pai as casas de Penaventosa e Outeiro e da Torre de Campelo, e recebeu de seu tio Joaquim Ferreira Cabral a Casa de Sequeiros, o que o transformou em grande proprietário rural.
Foi repetidamente eleito deputado, tendo estado presente no Parlamento nas legislaturas de 1890 (sessão única), 1897-1899, 1900 (sessão única), 1902-1904 e 1904 (sessão única).[2]
Foi elevado a par do reino por carta régia de 4de abril de 1905, prestando juramento na Câmara dos Pares em 6 de Maio de 1905.
Foi Conselheiro de Estado, Ministro e Secretário de Estado dos Negócios do Reino (1909).
Foi reitor da Universidade de Coimbra (1908-1910), sendo demitido com a implantação da República Portuguesa, retirando-se da vida pública após essa data.
Dedicou-se à investigação genealógica, deixando numerosos trabalhos manuscritos.
Obras publicadas
Deixou numerosos trabalhos manuscritos, na sua maioria sobre genealogia. É autor das seguintes obras:
O General visconde de Leiria. Retalhos de história contemporânea, 1920;
Cartas da aldeia;
Alexandre Cabral. Memórias Políticas. Homens e Factos do meu Tempo, 1923.
↑Autora, entre outras, da obra Vozes d’Alma (Lisboa, 1913). Nasceu em Marco de Canaveses (Várzea da Ovelha e Aliviada, Casa do Cabo), a 3 de julho de 1833 e faleceu na Casa de Agrelos, a 23 de Novembro de 1896.