Amadeu possui quatro irmãos mais novos: Maria Laura (nascida em 1988), Joaquim (nascido em 1991), Luísa Maria (nascida em 1995) e Letícia (nascida em 2003).
É casado, desde julho de 2014, com Elisabetta Rosboch von Wolkenstein, com que tem dois filhos, Ana Astrid e Maximilian.[2][3]
Em setembro de 2005, passou a frequentar a Escola de Economia e Ciência Política de Londres, onde graduou-se em 2008 com um Bachelor of Science (BSc), Management[4], e tirou uma licença antes de entrar no ramo profissional.
Entre julho de 2009 e junho de 2012, Amadeu trabalhou para Deloitte, na cidade de Nova Ioque, como analista de negócios a partir de julho de 2009 a junho de 2011 e como consultor de gestão em estratégia e operações a partir de julho de 2011 a junho de 2012. Trabalhou como analista de pesquisa estagiário na Accumulus Capital Management LLC de agosto a dezembro de 2012[5].
Em 15 de fevereiro de 2014, a casa real belga anunciou o compromisso matrimonial entre o príncipe Amadeu e Elisabetta Rosboch, uma aristocrata de origem italiana.
Casamento
No dia 5 de julho de 2014, na Basílica de Santa Maria em Trastevere[6], o príncipe Amadeu casou-se com a Elisabetta "Lili" Maria Rosboch, na presença de toda a família real belga (com exceção de sua tia-avó, a rainha Fabíola). A noiva é a única filha do produtor de cinema Ettore Rosboch von Wolkenstein e da Condessa Lilia de Smecchia.
Em abril de 2016, a casa real belga anunciou, através de um comunicado oficial, que o príncipe Amadeu e sua esposa, Elisabetta, estavam a espera de seu primeiro filho para maio do mesmo ano[8].
"O príncipe e a princesa Amadeu da Bélgica têm a grande alegria de anunciar o nascimento de seu primeiro filho, uma menina, nascida às 3h30am no Hospital Saint-Pierre, em Bruxelas. Suas famílias estaã a compartilhar esta grande felicidade. Sua filha pesa 3,3kg e mede 52 centímetros. Mãe e filha se encontram bem", dizia um comunicado oficial divulgado em 17 de maio de 2016[9].
Em 06 de setembro de 2019, o casal teve o seu segundo filho, chamado Maximilian.[3] A nota divulgada no dia 07 de setembro por seu nascimento dizia: "O Príncipe Amedeo e a Princesa Elisabetta têm a grande felicidade de anunciar o nascimento de um filho, no dia 06 de setembro, às 21h05, no Hospital Saint-Pierre de Bruxelas. O bebê pesa 3,3 quilos e mede 50cm. A mãe e a criança passam bem."
Nota: Devido a um decreto real emitido pelo tio materno de Amadeu, o rei Filipe da Bélgica, para limitar o número de membros da família real belga que carregam títulos reais, os seus filhos não serão denominados como príncipes ou princesas da Bélgica.
Direitos de sucessão ao trono belga
Em 1991, Amadeu havia obtido, juntamente com sua mãe e irmãos mais novos, os direitos de sucessão ao trono belga. Em 1993, o seu avô materno acedeu ao trono como rei Alberto II da Bélgica e ele se tornou o terceiro na linha de sucessão ao trono belga, após o seu tio materno, Filipe, e sua mãe.
Em 1999, com o casamento de Filipe com Matilde da Bélgica, em 1999, a perspectiva de Amadeu herdar o trono foi substancialmente diminuída, devido ao provável nascimento de um herdeiro desse casamento.
Embora o anúncio do noivado de Amadeu tenha sido publicado no site oficial da família real belga, a autorização não dinástica para o seu casamento foi publicada antes da cerimônia, como previsto no artigo 85° da Constituição belga. A especulação nos meios de comunicação incluiu um comentador na parada militar de La Une que, em 21 de julho de 2014, durante o Dia Nacional da Bélgica, alegou que nenhuma autorização real foi anunciada porque o príncipe intencionalmente optou por não pedir permissão para se casar, e, portanto, Amadeu já havia sido desconsiderado na linha de sucessão ao trono belga.
Em 28 de julho de 2015, Le Soir[11], juntamente com outros meios de comunicação, confirmou que Amadeu havia renunciado o seu lugar na linha de sucessão ao trono belga porque queria viver uma vida independente, livre de qualquer papel oficial. Em 12 de novembro de 2015, no entanto, mais de um ano após o casamento, um decreto real que expressa autorização retroativa do rei Filipe da Bélgica para o casamento foi anunciado no Moniteur Belge[12]. Alguns políticos belgas se opuseram ao decreto real por razões constitucionais. Este decreto foi chamado de "Amedeogate"[13].
Títulos e estilos
21 de fevereiro de 1986 - 02 de dezembro 1991:Sua Alteza Imperial e Real, arquiduque Amadeu da Áustria-Este, Príncipe Imperial da Áustria, Príncipe Real da Hungria e Boêmia
02 de dezembro de 1991 - presente:Sua Alteza Imperial e Real, príncipe Amadeu da Bélgica, Arquiduque da Áustria-Este, Príncipe Imperial da Áustria, Príncipe Real da Hungria e Boêmia
Todos os filhos do arquiduque da Áustria-Este, Lorenzo, ostentarão o título "Príncipe/Princesa da Bélgica" por decreto real belga de 2 de dezembro de 1991, além de seus títulos austríacos: "Arquiduque/Arquiduquesa da Áustria-Este", "Príncipe/Princesa Imperial da Áustria", "Príncipe/Princesa Real da Hungria e Boêmia", "Príncipe/Princesa de Modena". Internacionalmente, Amadeu é denominado brevemente como "SAI&R Príncipe Amadeu da Bélgica, Arquiduque da Áustria-Este".