Apeadeiro de Luso - Buçaco
O Apeadeiro de Luso Buçaco (nomes anteriormente grafados como "Luzo"[2][3] e "Bussaco"[4]),[5] variavelmente identificado também como "Luso-Buçaco" e "Luso - Buçaco" e originalmente denominado apenas de Luso ou do Luso,[6][7] é uma interface da Linha da Beira Alta, que serve a localidade de Luso, no Distrito de Aveiro, em Portugal. CaracterizaçãoEste apeadeiro tem acesso pela Rua da Fotografia Conimbricense, na localidade de Luso.[8] O edifício de passageiros situa-se do lado sul da via (lado do direito sentido ascendente, a Vilar Formoso).[9] A superfície dos carris do apeadeiro de Luso-Buçaco no seu ponto nominal situa-se à altitude de 1648 dm acima do nível médio das águas do mar.[6] HistóriaA Linha da Beira Alta foi inaugurada em 1 de Julho de 1883, pela Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses da Beira Alta.[10] O apeadeiro de Luso, então com categoria de estação, constava já do elenco original de estações e apeadeiros.[6] Em 1888 existia um serviço de diligências entre a estação ferroviária do Luso e as termas, que demorava cerca de vinte minutos.[11] Em 1913, a estação era servida por carreiras de diligências até ao Luso e Buçaco.[12] Entre 1883[6] e 1913,[4][quando?] o nome deste interface passou de Luso a Luso-Buçaco (m.m. variações ortográficas e tipográficas). Em 1932, foi instalada uma nova báscula de 30 t em Luso.[13] O chefe da estação foi homenageado nos concursos das estações floridas da Companhia da Beira Alta em 1934[14] e 1935.[15] Em 1936, a Companhia da Beira Alta fez grandes obras de reparação no edifício e nas retretes de Luso.[16] Em 1939 foi substituída a vedação do jardim do lado de Pampilhosa por uma de betão armado, o pavimento da plataforma entre as vias 1 e 2 foi reconstruído em betanilha, e reparou-se o interior das habitações do chefe, do factor e do praticante, e da guarita do agulheiro.[17] Em 25 de Outubro de 1949, foi organizado um comboio especial entre Queluz e Luso, onde viajou o chefe de estado espanhol, Francisco Franco.[18] Em 1952, o jornalista José da Guerra Maio sugeriu uma alteração no traçado da Linha da Beira Alta para melhor servir as Termas do Luso, aproveitando a programada substituição do Viaduto das Várzeas. Desta forma, o novo novo percurso seguiria para Sul logo após a estação, acompanhando a encosta e passando junto à localidade do Luso, terminando no ponto entre o viaduto e o túnel.[19] Nesse ano, foi realizado o XI Concurso das Estações Floridas, organizado pela Repartição de Turismo do Secretariado Nacional de Informação e pela Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, tendo o chefe da estação do Luso-Buçaco, Francisco Gonçalves, recebido uma menção honrosa.[20][21] No XIII Concurso das Estações Floridas, em 1954, a gare do Luso-Buçaco foi homenageada com uma menção honrosa especial.[22] Nos dias 14 e 15 de Abril de 1954, foi interrompida a circulação dos comboios entre as estações de Mortágua e Luso, para os trabalhos de substituição da Ponte de Milijoso, tendo sido organizado um serviço rodoviário para o transbordo dos passageiros.[23] Em 1985 este interface tinha ainda categoria de estação.[9] Durante o projecto de modernização da Linha da Beira Alta, na década de 1990, foi duplicado o primeiro troço da Linha da Beira Alta, entre a Pampilhosa e as proximidades de Luso,[24] sendo este interface término de um longo segmento da linha que se manteve em via única, fruto do seu traçado mais sinuoso, inserido em relevo acidentado e dotado de curvas apertadas, túneis, e pontes.[carece de fontes] Ver também
Referências
Bibliografia
Ligações externas
|