Baltazar Castro
Baltazar da Silva Castro (Painzela, Cabeceiras de Basto, 1° de maio de 1891 - Oliveira, Póvoa de Lanhoso, meados de 1967) foi um arquiteto restaurador português. Vida e obraDe origens humildes, formou-se pelo Instituto Superior Industrial e pela Escola de Belas Artes do Porto, entre 1906 e 1919, nos cursos de Engenharia Industrial, Construções Civis, Desenho Histórico e Escultura Monumental. Começa a sua vida profissional em 1919, indo trabalhar para Direção de Obras Públicas do Distrito do Porto como condutor de Obras Públicas e, em 1921, transita para a Administração dos Edifícios e Monumentos Nacionais do Norte. Em 1927 é colocado, como arquiteto, na Direção-Geral de Belas Artes (3.ª Repartição-Monumentos e Palácios Nacionais, Secção Norte). Em 1929 é transferido para a Direção dos Monumentos do Norte e no ano seguinte é indigitado diretor interino. Ainda no Porto, irá realizar projetos em associação com Rogério de Azevedo, com quem partilha o ateliê.[1] Fixa-se em Lisboa, em 1936, assumindo o cargo efetivo de Diretor dos Monumentos e em 1947, após uma reestruturação interna da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, Diretor do Serviço de Monumentos, cargo que ocupa por poucos meses já que se torna Inspetor Superior de Obras Públicas. Realizou imensas viagens à Europa com o objetivo de estudar e adquirir conhecimentos da arquitetura dos monumentos europeus. Estes conhecimentos demonstrariam a sua utilidade nas obras de restauro de imensos monumentos nacionais em que esteve envolvido, como:
Foi responsável por inúmeros restauros de monumentos românicos do Entre-Douro-e-Minho desde 1927 tendo entrado para a "história portuguesa como uma das maiores figuras do restauro de monumentos do século XX e como um dos protagonistas da linha de ação da DGEMN"[2] Foi condecorado com o oficialato das ordens de Santiago e de Cristo. Referências
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