Bernardo Carvalho
Bernardo Teixeira de Carvalho (Rio de Janeiro, 5 de setembro de 1960) é um escritor, tradutor e jornalista brasileiro.[1][2] PublicaçõesFoi editor do suplemento de ensaios Folhetim, e correspondente da Folha de S. Paulo em Paris e Nova Iorque. Seus dois primeiros livros foram editados na França. Em 2006, trabalhou com o grupo Teatro da Vertigem e escreveu, de forma colaborativa com o diretor e os atores, a peça BR3, encenada pelo grupo.[3] Para escrever seu romance Mongólia, viajou pelo país, com bolsa de criação literária da fundação portuguesa Oriente, propondo, nesse texto, "um novo olhar sobre o espaço, uma nova consciência da inquietude e da mobilidade".[4] Carvalho também passou um período vivendo entre os os Krahôs, para tentar entender o personagem de seu romance Nove Noites, um antropólogo estadunidense que se suicidou enquanto pesquisava esse povo indígena.[5] Em 2021, publicou O último gozo do mundo, fábula distópica ambientada no contexto de pós-pandemia da Covid-19, no qual reflete sobre a quarentena e a sensação de fim do mundo.[6] Bernardo Carvalho teve o seu livro Mongólia distinguido com o Prêmio APCA da Associação Paulista dos Críticos de Arte, edição 2003, bem como o Prêmio Jabuti de 2004, ambos na categoria romance. Mais tarde, em 2014, receberia novamente o Jabuti por Reprodução, também na categoria romance.[7] Antes, ele recebeu, a meias com Dalton Trevisan (Pico na Veia), o Prêmio Portugal Telecom de Literatura Brasileira,[8] com o romance Nove Noites. Obras
Ver tambémReferências
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