Em astronomia, uma bolha deLyman-alfa (LAB, de Lyman-alpha Blob), ou bolsa de Lyman-alfa, é uma enorme concentração de gás que emite a linha de emissão de Lyman-alfa. LABs são uma das maiores estruturas conhecidas no Universo. Algumas destas gasosas estruturas possuem mais de 400 000 anos-luz de diâmetro. A atmosfera da Terra é muito eficaz na filtragem de fótons UV, então fótons de Lyman-alfa devem ser deslocados para o vermelho, a fim de ser transmitido através da atmosfera.
As mais famosas bolhas de Lyman-alfa foram descobertas em 2000 por Steidel et al.[1] Matsuda et al., usando o Telescópio Subaru do Observatório Astronômico Nacional do Japão estenderam a busca por LABs e encontraram mais de 30 novos LABs no campo original de Steidel et al.,[1][2] embora fossem todos menores do que os originais. Esses LABs formam uma estrutura com mais de 200 milhões de anos-luz de extensão. As bolhas de Lyman-alfa podem conter pistas valiosas para determinar como as galáxias são formadas.
As bolhas de Lyman-alfa mais maciças foram descobertas por Steidel et al. (2000),[1] Francis et al. (2001),[3] Matsuda et al. (2004),[4] Dey et al. (2005),[5] Nilsson et al. (2006),[6] e Smith & Jarvis et al. (2007).[7]