Brasil Fede Covid
Brasil Fede Covid (@brasilfedecovid) é uma página do Instagram e Twitter que denunciava aglomerações durante a pandemia de COVID-19. Atualmente, o perfil diz combater "fake news, ódio, corrupção e outras nojeiras". HistóriaA página foi criada no Instagram e Twitter no fim de dezembro de 2020. Em 3 de janeiro de 2021, o autor, que preferiu manter-se anônimo, falou em entrevista ao Fantástico que criou a página após sua avó morrer de COVID-19, que contraiu de pessoas próximas que estavam frequentando festas clandestinas, e ver diversas fotos nas redes sociais de festas com aglomeração.[1] De acordo com o criador, "[o] projeto Brasil Fede Covid surgiu para mostrar que falhamos como sociedade. Provar que os brasileiros são frios e só pensam em sua bolha social”.[2] Em 8 dias, a conta chegou a 250 mil seguidores e o autor contratou dez pessoas para auxiliá-lo no trabalho.[1] Em janeiro de 2022, o projeto contava com 316 mil seguidores e 20 voluntários.[2] De acordo com o criador, ele passou a sofrer ameaças após a criação do perfil.[3] Em fevereiro de 2020, o Brasil Fede Covid afirmou que estava sendo censurado pelo Instagram, que teria retirado o perfil da ferramenta de busca, o que fez seu engajamento cair. O perfil também afirmou que teve publicações deletadas sem motivo aparente e que a plataforma não deletava perfis falsos ou que espalhavam fake news sobre a pandemia. O perfil anunciou estar elaborando um projeto de lei para criminalizar postagens sobre divulgação de festas clandestinas e apoiou que o Instagram prestasse explicações na CPI da COVID-19.[4][5] Em 2023, após a reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente, o perfil passou a denunciar ataques de bolsonaristas, que estavam se manifestando contra o resultado das eleições.[6] Em abril de 2024, o perfil lançou a empresa de comunicação BFC Agência, focada em empreendedorismo social, sustentabilidade, política e direitos humanos.[7] DenúnciasO Brasil Fede Covid tinha o hábito de denunciar pessoas, empresas e eventos marcando as devidas autoridades.[8] Entre os denunciados pelo perfil, estão Jair Bolsonaro, Gabriel o Pensador, Ambev,[1] Érick Jacquin,[9] Pedro Scooby,[10] festa no Jardins com 500 pessoas e presença de Liziane Gutierrez,[11] festa na Mansão Paradiso com 781 pessoas,[12] suposta orgia no Izakaya Hyotan,[13] balada clandestina com a presença de Evandro Júnior,[14] festa com 1.500 pessoas em Santo Amaro[15] e show de João Gomes.[16] O perfil ainda fazia outros tipos de denúncias, como ataques de bolsonaristas após a derrota de Jair Bolsonaro na eleição presidencial de 2022,[6] abordagens policiais violentas,[17] vídeos com desinformação sobre a pandemia,[18] um professor que apoiou o massacre de Blumenau[19] e um vídeo do pastor Lucinho beijando a filha na boca.[20] Referências
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