Cerco de Diu (1531)
Cerco de Diu 1531
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Data
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16 de fevereiro de 1531 (493 anos)[1]
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Local
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Diu, Índia
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Desfecho
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Vitória guzerate
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Beligerantes
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Comandantes
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Forças
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10,000[1] - 12,000 homens[2] 2 galeões 70 navios de remo de tamanhos vários vários canhões tipo basilisco |
cerca de 400[5][6][7] embarcações:
- 14 galeões
- 6 naus
- 2 caravelas redondas
- 5 grandes juncos de carga
- 2 galeaças
- 12 galleys
- 16 galeotas
- 228 fustas
- 115 navios de remos e navios mercantes
30,000 homens,[9] incluíndo:
- 3,560 soldados portugueses
- 2,000 auxiliares malabares[11]
- 8,000 escravos de peleja[6]
- 1,450 marinheiros portugueses[11]
- 4,000 marinheiros ou remeiros malabares
- 800 tripulação dos juncos
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Baixas
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Conflitos prolongados mostrados em negrito
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O Cerco de Diu de 1531 deu-se quando uma forte armada portuguesa sob o comando do governador Nuno da Cunha tentou tomar a cidade guzerate de Diu pela força das armas, sem sucesso. A vitória deveu-se em parte devido ao poder de fogo empregue por Mustafá Bairã, um mercenário de origem árabe antes ao serviço do Império Otomano.[13]
Pouco antes do cerco, os portugueses derrotaram cerca de 800 soldados inimigos na ilha de Betel [a], massacrando-os por completo. [14] Morreram 9 [15] ou 17 portugueses e ficaram feridos 120. [14] Navegaram depois para Diu, mas os muçulmanos obrigaram-nos a retirar, matando 14. [16]
Embora Diu tenha sido defendida, a vitória guzerate durou pouco: foi imposto um bloqueio naval a Diu e a armada portuguesa foi desviada para cidades guzerate mais expostas.[17] Goga, Surrate, Mangrol, Somnate, Baçaim, Trapor, Quelva, Maim, Bulçar, Agaçaim, Patão, Pate e muitas povoações menores foram atacadas e saqueadas, algumas jamais recuperando.[18][19][11]
Em 1534, o sultão Badur de Guzerate assinou um tratado de paz com o governador Nuno da Cunha, concedendo aos portugueses o território de Baçaim, incluindo Bombaim. Em 1535, os portugueses foram autorizados a construir uma fortaleza em Diu.
Ver também
Referências
- ↑ a b Denvers, 1894, p.402
- ↑ Monteiro, Saturnino. Batalhas e Combates da Marinha Portuguesa – Volume II: 1522–1538, 1991, Livraria Sá da Costa Editora, p.207
- ↑ J. Gerson Da Cunha: The Origin of Bombay, Asian Educational Services, 1993, p.77.
- ↑ a b Denvers, 1894, p.400.
- ↑ Gaspar Correia (1495-1561). Lendas da Índia 1858 edition, Typographia da Academia Real das Sciencias de Lisboa, p. 390
- ↑ Gaspar Correia (1495-1561). Lendas da Índia 1858 edition, Typographia da Academia Real das Sciencias de Lisboa, p. 392
- ↑ a b c Gazetteer of the Bombay Presidency, Volume 13, Government Central Press, 1882, p.451
- ↑ Monteiro, 1991, pp.205-209.
- ↑ Guns for the sultan: military power and the weapons industry in the Ottoman Empire, Gábor Ágoston, page 194, 2005
- ↑ a b Monteiro (1991), p.205
- ↑ Frederick Charles Denvers: The Portuguese in India, W.H. Allen & Company, 1894, p. 401.
- ↑ Monteiro, 1991, p.209
- ↑ Denvers, 1894, p.403.
- ↑ Pearson, Michael Naylor (1976). Merchants and Rulers in Gujarat: The Response to the Portuguese in the Sixteenth Century. University of California Press, pg. 76
- ↑ Denvers 1894, p.402-404
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