DesnatalidadeDesnatalidade é uma taxa de fecundidade que, se sustentada, torna cada nova geração menos populosa que a anterior em uma determinada área. Nos países desenvolvidos, a desnatalidade é qualquer taxa abaixo de cerca de 2,1 filhos por mulher, mas esse limite pode chegar a 3,4 filhos por mulher em alguns países em desenvolvimento, devido ao aumento das taxas de mortalidade.[1] Mundialmente, a taxa de fertilidade total era de 2,33 filhos por mulher em 2003.[1] Isto pode ser "traduzido" como dois filhos por mulher para substituir os pais, além de uma "terceira criança", para compensar a maior probabilidade de nascerem meninos e da mortalidade precoce antes do fim da vida fértil da pessoa.[2] A taxa de fertilidade em nível de substituição em termos de taxa de reprodução líquida (TRL) é exatamente um, porque a TRL leva tanto as taxas de mortalidade quanto as razões de sexo no nascimento em conta. Em 2010, cerca de 48% da população mundial vivia em países em processo de desnatalidade.[3] No entanto as populações desses países ainda têm crescimento devido a fenômenos como a imigração, a dinâmica populacional e o aumento da expectativa de vida. Isto inclui a maioria das nações da Europa e países como Canadá, Austrália, Brasil, Rússia, Irã, Tunísia, China, Estados Unidos e muitos outros. Os países ou regiões que têm a menor taxa de fertilidade do mundo são Hong Kong, Macau, Singapura, Taiwan, Ucrânia e Lituânia. No entanto, apenas alguns países têm taxas de desnatalidade baixas ou sustentadas o suficiente (por vezes combinadas com outros fatores populacionais, como a emigração) para causar um declínio populacional, como é o caso do Japão, da Alemanha, da Lituânia e da Ucrânia.[4] Ver também
Referências
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