Diguinho Nota: Para o integrante do elenco de The Noite com Danilo Gentili, veja Diguinho Coruja.
Rodrigo Oliveira de Bittencourt (Canoas, 20 de março de 1983), mais conhecido como Diguinho, é um ex-futebolista brasileiro que atuava como volante. CarreiraDiguinho começou no futebol no Clube Scottá, na cidade de Canoas, e após boas atuações contra a base do Internacional, passou algum tempo na base do clube gaúcho; no entanto, acabou dispensando. BotafogoChegou ao Botafogo em abril de 2005, vindo do Mogi Mirim.[1] Encontrou dificuldades nos primeiros momentos no alvinegro, sendo bastante criticado. Em 2006, fez parte do elenco campeão carioca pelo clube. Uma curiosidade é que apesar de estar desde 2005 no Botafogo, marcou seu primeiro gol apenas em 2007, num amistoso contra a Desportiva Capixaba. Após passar boa parte do ano de 2007 na reserva de Leandro Guerreiro e ser atrapalhado por uma grave lesão que o afastou dos gramados por três meses, Diguinho conseguiu a condição de titular no início do ano seguinte. Jogando ao lado de Túlio Guerreiro, o volante encontrou seu melhor futebol atuando à frente da zaga e caiu, definitivamente, nas graças da torcida. FluminenseContratado pelo Fluminense em fevereiro de 2009, Diguinho viveu a melhor fase da sua carreira no clube tricolor. Após superar uma tuberculose que o atrapalhou em sua adaptação ao time, o volante participou da arrancada que evitou o rebaixamento do clube, além de ter sido vice-campeão da Copa Sul-Americana de 2009, fazendo o primeiro gol da final contra LDU.[2][3] Em 2010, deu prosseguimento à sua boa fase e foi recompensado com o título do Campeonato Brasileiro, mais uma vez sendo peça importante da equipe, e escrevendo seu nome na história do Fluminense. Completou 150 partidas pelo Fluminense no dia 21 de outubro de 2012, sendo o terceiro jogador do elenco com mais partidas pelo clube.[4][5][6][7] Acabou cometendo um pênalti contra o Flamengo no dia 30 de outubro, pela 27ª rodada, mas seu companheiro Diego Cavalieri defendeu a cobrança do argentino Darío Bottinelli, ajudando o Fluminense a vencer por 1 a 0.[8] Disputou seu primeiro jogo em 2013 no dia 20 de janeiro, contra o Nova Iguaçu, pelo Campeonato Carioca. Foi diagnosticado com estiramento na coxa esquerda no dia 5 de abril.[9] No dia 30 de março de 2014, o volante completou 200 jogos com a camisa do Flu.[10][11] Após o patrocinador master do Fluminense deixar o clube por problemas financeiros, Diguinho não teve seu vínculo renovado e deixou a equipe. O jogador chorou no jogo de despedida.[12] Vasco da GamaApós o término do Campeonato Carioca de 2015, Diguinho acertou com o Vasco da Gama.[13] Encostado desde novembro de 2016 devido às suas más atuações, o volante teve seu contrato encerrado com o Vasco e deixou o clube no dia 31 de maio de 2017.[14] São Paulo-RSNo dia 9 de janeiro de 2018, o Sport Club São Paulo anunciou Diguinho como seu novo reforço para a disputa do Campeonato Gaúcho.[15][16] Vida pessoalAbsolvição de acusação de contrabando e lavagem de dinheiroOs jogadores Diguinho, ex-Fluminense, e Emerson Sheik, ex-Corinthians, foram denunciados pelo Ministério Público Federal por lavagem de dinheiro e contrabando. Os dois estariam sendo investigados pela compra de um veículo importado de forma ilegal dos Estados Unidos.[17] Segundo a matéria do jornal O Dia, Emerson declarou uma BMW X6 que teria sido trazida ao país pela máfia dos caça-níqueis por R$ 200 mil, enquanto o carro valeria R$ 300 mil. Depois de três meses, ele vendeu o veículo a uma loja por R$ 160 mil. O mesmo carro foi comprado por Diguinho por R$ 200 mil, devolvido dias depois e comprado pelo mesmo atleta novamente horas depois.[18] O carro foi apreendido pela Polícia Federal, e a ação gerou uma contradição nos depoimentos de Diguinho e Emerson. Enquanto o ex-jogador do Fluminense disse que conversou por telefone com Emerson sobre o incidente e que os dois se encontraram, Emerson afirmou que eles só trocaram mensagens de texto. Os jogadores, que atuaram juntos até o início de 2011, no Fluminense, poderiam desfalcar seus times em partidas da Copa Libertadores devido à denúncia. Isso porque, caso tornassem-se réus teriam de pedir permissão para deixar o país. Sendo condenados pegariam de quatro a catorze anos de prisão.[19] Os dois jogadores foram absolvidos da acusação em agosto de 2013, por falta de provas e indícios de que não teriam conhecimento do fato, tendo atuado apenas como compradores.[20] No mesmo ano de 2013, Diguinho (que comprou de Emerson Sheik a BMW X6, em 2010) entrou com um processo[21] contra Sheik por danos morais e materiais, por conta de uma compra de uma BMW X6, em 2010 (vendida por Sheik), que lhe rendeu uma denuncia por contrabando e lavagem de dinheiro e durante três anos teve de prestar depoimentos ao MPF, à Receita Federal e a à Justiça Federal.[22] Em março de 2017, a sentença finalmente saiu, e Emerson foi condenado pela Justiça a pagar 466 mil reais (além de juros) a Diguinho.[23] EstatísticasAtualizadas até 7 de dezembro de 2014 Clubes
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Prêmios individuais
Referências
Ligações externas
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