Ducto de WolffO ducto de Wolff (também conhecido como ducto mesonéfrico, ducto arquinéfrico ou ducto de Leydig é um orgão par encontrado em mamíferos, incluindo humanos, durante a embriogênese. As estruturas de Wolff são estruturas urogenitais encontradas em ambos sexos. Posteriormente nos mamíferos de sexo masculino diferenciam-se dessa estrutura, incluindo o epidídimo, o ducto deferente e as vesículas seminais. EstruturaO ducto mesonéfrico conecta o rim primitivo, o mesonephros, à cloaca e serve como primordium para certos órgãos sexuais masculinos. DesenvolvimentoTanto em machos quanto em fêmas, o ducto de Wolff desenvolve-se no trígono da bexiga, uma parte da parede da bexiga. Contudo, o desenvolvimento seguinte faz parte da diferenciação sexual do sistema reprodutor e do sistema urinário. MachoEm machos, ele se desenvolve em um complexo sistema de órgãos interconectados envolvendos os ductos eferentes do testículo e a próstata, nominalmente o epidídimo, o ducto deferente e a vesícula seminal. A próstata forma-se à partir do seio urogenital. Para esse processo, é crucial a exposição à testosterona durante a embriogênese. A testosterona liga-se a receptores de andrógenos, ativando-os, afetando a sinalização intracelular e modificando a expressão de diversos genes.[1] No macho desenvolvido, a função desse sistema é de estoque e maturação do esperma e prover fluidos seminais acessórios. FêmeaNa fêmea, com a ausência do hormônio antimülleriano secretado pelas células de Sertolis e a apoptose Mülleriana subsequente, o ducto de Wolff regride e inclusões podem persistir. O epoóforo e as glândulas de Skene podem estar presentes. Lateralmente à parede da vina, um ducto ou cisto de Gartner pode também desenvolver-se como um remanescente Os derivados do ducto mesonéfrico podemser lembrados com o mnemônico em inglês, "Gardener's SEED", para (Gartner's duct, Seminal vesicles, Epididymis, Ejaculatory duct e Ductus deferens).[2] HistóriaÉ nomeado em homenagem à Caspar Friedrich Wolff que descreveu o mesonephros e seu ducto em sua dissertação em 1759.[3] Imagens adicionais
Ver também
Referências
Ligações externas
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