Nascido em Rosário do Catete, o advogado Luís Garcia formou-se em 1932 pela Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia, atuando como promotor de justiça antes de eleger-se deputado estadual em outubro de 1934, participando, a partir de maio do ano seguinte, da Assembleia Estadual Constituinte que promulgou a Carta Magna sergipana. A seguir, exerceu o mandato até que o mesmo foi extinto pelo Estado Novo em 1937. Seu regresso à política ocorreu via UDN em 1945 quando ficou na primeira suplência ao disputar um mandato de deputado federal. Prosseguindo em sua vida pública, foi eleito deputado federal em 1950 e 1954 e governador de Sergipe em 1958.[2]
Também vitorioso foi o agropecuarista Dionísio Machado, que na década de 1940 foi prefeito de Lagarto e em 1958 foi eleito vice-governador de Sergipe via UDN, assumindo o governo em 6 de julho de 1962 quando Luís Garcia renunciou ao mandato para disputar uma cadeira de senador.[3][4]
Natural de Capela, o advogado Heribaldo Vieira graduou-se em 1928 pela Faculdade de Direito do Recife da Universidade Federal de Pernambuco e quatro anos antes fora secretário de Educação no governo Graco Cardoso. No mesmo ao de sua formatura foi nomeado promotor de justiça na comarca de Capela e também foi eleito deputado estadual em Sergipe, afastando-se da Assembléia Legislativa para exercer o cargo de secretário de Segurança Pública no governo Manuel Dantas. Redator do Correio de Aracaju, dirigiu esse jornal de 1934 a 1941, quando advogou em Aracaju. Em 1944 assumiu a presidência da seccional sergipana da Ordem dos Advogados do Brasil e em 1945 foi nomeado diretor de Instrução Pública de Sergipe. Eleito deputado federal pela UDN em 1945, subscreveu a Constituição de 1946.[5] Embora não tenha sido reeleito nos dois pleitos seguintes, foi procurador da Fazenda Municipal de Aracaju e secretário de Justiça no governo Leandro Maciel, sendo eleito senador em 1958.[6][7]