Uma batalha entre empresários e usineiros se repetiu. Desta vez, o usineiro João Lyra, do PTB, enfrentou o então senador Teotônio Vilela Filho (PSDB). Enquanto Teotônio colhia votos, Lyra chegou a se comparar com Pedro Vieira. Com o apoio do ex-presidente Fernando Collor, Lyra não foi eleito. A mesma coisa que aconteceu em 1994, quando Divaldo Suruagy derrotou Pedro Vieira, aliado do ex-presidente Fernando Collor.
Inclusive, foi Collor o candidato mais votado para a única vaga disponível ao Senado Federal nesta eleição[2]. Apoiado por Lula[3] e em seu último ano como filiado ao PRTB (no mesmo dia da posse, deixou o partido e migrou para o PTB), venceu o ex-governador Ronaldo Lessa, que o havia derrotado na eleição anterior, quando concorreram ao governo do estado.
Com a campanha em andamento, Collor entrou na disputa como substituto de Eraldo Firmino, presidente do PRTB em Alagoas, que abriu mão da candidatura. Além dele, quem também desistiu de concorrer foi Givaldi Silva (motorista das Organizações Arnon de Mello), por não ter a idade mínima para a disputa (35 anos; na época, tinha 31).
João Lyra (PTB) é pai de Thereza Collor (cunhada do ex-presidente Fernando Collor) e um dos maiores empresários do Estado. Já o governador eleito Teotônio Vilela Filho é sócio das Usinas Reunidas Seresta, de propriedade de sua família,[4] e recebeu apoio do ex-governador e candidato ao Senado Ronaldo Lessa (PDT) e pelo então presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB).