Esther Flesch
Esther Miriam Sandoval Flesch (São Paulo, 9 de março de 1967) é uma advogada brasileira, doutora pela Universidade de São Paulo (USP), que atuou no conceituado escritório de advocacia Trench, Rossi e Watanabe (TRW) por cerca de 30 anos.[2][3] Ao longo de sua carreira Esther Flesch ganhou destaque entre as principais advogadas em atuação no Brasil, e obteve reconhecimento em prêmios internacionais como da publicação Latin Lawyer[4], Latin American Corporate Counsel Association (LACCA)[5], e Legal 500[6], além de ter participado de diversas conferências e palestras no Brasil e no exterior.[7][8][9][10][11][12] Em 2015 foi apontada pelo Global Investigations Review (GIR) como uma das cem mulheres de maior destaque do mundo na área de investigação e compliance, na lista destacada pela publicação “Women in Investigations 2015”. De acordo com a publicação a lista “destaca as mulheres consideradas as mais notáveis da área de investigação no mundo – e inclui profissionais atuantes em escritórios, empresas e no poder público”.[1][13][14] TRF encerra ação em caso JBSEm 17 de setembro de 2019 o Tribunal Regional Federal da 1ª Região trancou ação penal movida pelo Ministério Público Federal contra Esther Flesch [15]. O tribunal concedeu habeas corpus para paralisar a ação por ausência de justa causa e entendeu que a conduta investigada não configurou crime [16]. O processo havia sido iniciado em 2018 quando Esther Flesch foi indiciada em inquérito que investigava a elaboração dos acordos de delação premiada de executivos da JBS [17]. Em 2017 a advogada havia processado o escritório Trench Rossi Watanabe em virtude do episódio de contratação do então procurador da República Marcello Miller pelo escritório Trench para participar do acordo de leniência da empresa.[18] Entre as razões declaradas pelo processo está o acesso a documentos do caso guardados pelo escritório de advocacia.[19] Em abril de 2018 o pedido de Esther Flesch foi concedido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).[20] Reportagem da Folha de S.Paulo destaca que a advogada “chegou a ser entrevistada nos Estados Unidos por quatro representantes da Baker, em uma sala fechada, por dez horas”. Flesch afirma que a decisão de contratar o procurador federal foi colegiada.[18] Em dezembro de 2018 a revista Veja divulgou que a defesa da advogada Esther Flesch teria provas, uma delas um e-mail, que revelaria que a cúpula do escritório Trench tinha conhecimento do acordo realizado com a JBS, inclusive de uma fatura de R$ 700 mil enviada à companhia pelo escritório.[21] Referências
Ligações externas
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