O Feminismo Abolicionista é definido como um dialético e relacional. Afirma que teorias e práticas abolicionistas são mais convincentes quando também são feministas e, inversamente, um feminismo que também é abolicionista é a versão mais inclusiva e persuasiva do feminismo para estes tempos.”[1] Para atingir seus objetivos acerca da prisão e da polícia, as feministas abolicionistas argumentam pela eliminação de estruturas de opressão que se cruzam, como o racismo, a violência de gênero, a violência sexual e o heteropatriarcado.[1] Tal ponto de vista é nomeado "democracia da abolição", propondo alternativas ao militarismo e encarceramento através de práticas restaurativas.[5]
As feministas abolicionistas compreendem o crime como um conceito fluido e Construção social, não como fenômeno natural.[6] Defendem que o feminismo e o abolicionismo devem informar-se mutuamente, para uma maior e melhor crítica ao sistema carcerário.[1] Para as Feministas abolicionistas, a violência não é entendida como uma questão individual com soluções individuais; em lugar, a violência deve ser enfrentada com reformas estruturais para além da prisão.[7]
↑Ciolkowski, Laura E. (9 de março de 2023). «"What to Do with the Dangerous Few?": Abolition-Feminism, Monstrosity and the Reimagination of Sexual Harm in Miguel Piñero's "Short Eyes"». Humanities. 12 (2). 25 páginas. ISSN2076-0787. doi:10.3390/h12020025