Francesco Hayez (AFI: [franˈtʃesko ˈaːjets]; Veneza, 10 de fevereiro de 1791 – Milão, 12 de fevereiro de 1882)[1] foi um pintor italiano, considerado o máximo expoente do romanticismo histórico.[2] Originário de uma família humilde, o pai, Giovanni, era de origem francesa, enquanto a sua mãe, Chiara Torcella, era natural de Murano.
O pequeno Francesco, último de cinco filhos, foi apoiado por uma tia materna que havia casado com Giovanni Binasco, armador e comerciante de arte, proprietário de uma discreta colecção de pintura.[3] Já de pequeno mostrou predisposição pelo desenho, por isso seu tio confiou a um restaurador para que lhe ensinasse o ofício. Posteriormente foi discípulo do pintor Francisco Magiotto, com quem permaneceu durante três anos.[4] Fez o seu primeiro curso de nu artístico em 1803 e em 1806 foi admitido nos cursos de pintura da Nova Academia de Belas Artes, onde foi discípulo de Theodore Matteini.[3]
Em 1809 ganhou um concurso da Academia de Veneza para ser aluno da Academia de San Luca próxima de Roma. Por isso, mudou-se para a capital italiana onde passou a ser discípulo de Canova que foi seu guia e protector durante os anos que passou em Roma.[5]
Ele permaneceu em Roma até 1814, quando mudou-se para Nápoles onde foi encarregado por Joachim Murat de pintar "Ulisses no tribunal de Alcinous".[4][3]
Em 1850 foi designado para diretor da Academia di Brera.
Obras
- Pietro Rossi empresionado pelos Scaligeri (1820)
- As Tardes sicilianas (1822)
- O concílio da Vingança (1851)
- Destruição do templo de Jerusalém (1867)
- Retrato de Marin Faliero (1867)
- Jarro de flores sobre a janela de um harém (1881)
- O Beijo (1859) - Pinacoteca de Brera, Milão
Galeria
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O Beijo, Pinacoteca di Brera, Milão.
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Jarro de flores sobre a Janela de um harém
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Destruição do Templo de Jerusalém
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As Tardes sicilianas (Roma,Gall.Naz.d'Arte Moderna)
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Referências