Gilson Gênio
Gilson Wilson Francisco,[4][5] mais conhecido como Gilson Gênio (Itaguaí, 20 de junho de 1957 — Rio de Janeiro, 28 de maio de 2017[6]), foi um treinador e futebolista brasileiro, que atuava como ponta-esquerda. Gilson era irmão de Gilcimar, que também atuou como ponta[7], só que no lado direito de ataque. Gilcimar jogou em equipes como Fluminense, America, Inter de Limeira, Bahia — curiosamente, todas equipes em que seu irmão também atuaria —, Palmeiras, Cruzeiro, Itaperuna, Rio Claro e Jataí-GO.[8] CarreiraComo jogadorRevelado nas divisões de base do Fluminense, Gilson recebeu o apelido de "Gênio" em 1976, quando a torcida Ilha Flu resolveu colocar uma faixa nas arquibancadas das Laranjeiras para homenageá-lo.[9] O apelido agradou Gilson, que desde então passou a usá-lo. Ainda no Fluminense, já no elenco profissional, Gilson Gênio fez parte da Máquina Tricolor, na qual participou do bicampeonato carioca conquistado nos anos de 1975[7] e 1976[10][11]. Deixou o Fluminense em 1979.[10] Pelo Bahia, em 1981, foi o autor do gol do título estadual, além de ser o terceiro artilheiro do Campeonato, com dezessete gols.[7] Em 1982, pelo America, fez o gol do título do Torneio dos Campeões. Pelo Grêmio, foi campeão da Libertadores e vice-campeão estadual em 1983.[7] Em 1985, foi vice-campeão brasileiro com o Bangu[2].[7] Em 1985, foi campeão paulista com a Inter de Limeira.[7][12] Em 1987, foi contratado pelo Santa Cruz[7][13][14], onde foi Campeão Pernambucano naquele ano[15]. Como treinadorApós encerrar a carreira como jogador, Gilson Gênio decidiu iniciar as atividades de treinador no clube que o revelou. Trabalhou por diversas oportunidades nas categorias de base do Tricolor Carioca, tendo, inclusive, duas oportunidades de mostrar seu trabalho também na equipe profissional. Gilson foi solicitado em 2003 e também em 2009, quando, durante a disputa do Campeonato Carioca, René Simões foi demitido do cargo e a diretoria solicitou, às pressas, que Gilson comandasse o elenco profissional nos treinos que antecederiam às próximas partidas.[16][17] Ainda pelas divisões de base do Fluminense, ajudou a revelar alguns jogadores, como é o caso de Carlos Alberto, que surgiu como uma grande revelação no Tricolor, e que passou quatro anos sobre os cuidados de Gilson. Na equipe profissional, porém, não conseguiu mostrar o seu melhor futebol e, logo após passar a temporada 2002–03 no Flu, foi negociado junto ao Porto de Portugal.[18] Outro jogador revelado no Fluminense e que passou pelas mãos de Gilson Gênio foi Rodrigo Tiuí, que teve como primeiro treinador o próprio Gilson Gênio. Quando surgiu em Xerém e subiu para o plantel principal, Tiuí era considerado uma "joia" das categorias de base do Tricolor.[19] Assim como Carlos Alberto, porém, acabou não sendo bem sucedido no time profissional e logo foi emprestado ao Noroeste e Santos para adquirir experiência. Quando retornou às Laranjeiras, logo foi negociado em definitivo junto ao também português Sporting. Entre o fim de 2010 e o início de 2011, esteve à frente do comando do America-RJ.[20][21] Também treinou a equipe do São Cristóvão, em 2012. Em 2012, trabalhou no elenco sub-20 do mineiro Itaúna, em 2012.[22] Entre abril e outubro de 2013, comandou a equipe do São Pedro,[23] na Série C do Campeonato Carioca, que quase conquistou o acesso à Série B de 2014. Em 23 partidas disputadas na terceira divisão sob o comando de Gilson, o clube aldeense obteve um aproveitamento de 68,1% na competição: 15 vitórias, 2 empates e 6 derrotas. Entretanto, apesar do bom aproveitamento e da quase classificação, Gilson Gênio foi demitido do cargo, em outubro de 2013, por não obter o acesso.[24] MorteMorreu em 28 de maio de 2017 vítima de câncer colorretal do qual lutava conta a doença desde 2014.[25] TítulosComo jogador
Santa Cruz
Como treinador[29]
Campanhas de destaqueComo jogador
Referências
Ligações externas
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