Glória a Deus nas alturasO Glória a Deus nas alturas, também conhecido pelo nome latino Gloria in excelsis Deo, é um antiquíssimo hino utilizado na liturgia cristã.[1] Juntamente com o Magnificat, o Benedictus e o Nunc dimittis, e diversos outros cânticos do Antigo Testamento, o Gloria foi incluído no Livro de Odes, uma antiga coletânea litúrgica encontrada em alguns manuscritos da Septuaginta. Texto do Glória a Deus nas alturas
Uso litúrgicoO Glória a Deus nas alturas é actualmente utilizado na celebração da Missa, cantado ou recitado por todos, em todas as festas e principalmente na noite de Natal ou solenidades litúrgicas e ainda aos domingos, excepto os do Advento e os da Quaresma. Nos dias de semana de qualquer tempo litúrgico não se recita o hino do Glória, excepto nas semanas do Tempo Pascal quando o canto é recitado. Desde há muitos séculos utilizado na liturgia católica e luterana, o Glória a Deus nas alturas é, por esse motivo, uma das partes da missa enquanto composição musical. Origem e significadoApesar de iniciar com as palavras dos anjos que saudaram o nascimento de Jesus na anunciação aos pastores (Lucas 2:14), este é um hino pascal. Inicialmente, era cantado apenas na missa presidida pelo bispo, sendo que o presbítero só o entoava na noite de Páscoa. A sua forma mais antiga é testemunhada no Oriente cristão a partir do ano 400. O hino é um cântico de louvor cristológico, ao contrário do que muitos afirmam ser um canto de louvor trinitário. Após a introdução Gloria in excelsis Deo louva-se a Deus Pai. De seguida, Jesus Cristo é aclamado como Cordeiro de Deus imolado e presente na glória, ao qual se pede piedade. Termina com uma profissão de fé (Só vós sois o Santo...) e pela referência ao Espírito Santo. O hino é selado pela aclamação Amém. Referências
Referências gerais
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