Barb Van Andel-Gaby (d) Michael Gleba (d) Larry P. Arnn (en) John Coleman (d) Edwin Feulner (en) Robert P. George (en) Ryan Haggerty (d) Price Harding (d) Virginia Heckman (d) William J. Hume (en) Mark Kolokotrones (d) Edwin Meese (en) Rebekah Mercer Abby Spencer Moffat (d) Nersi Nazari (d) Anthony Saliba (en) Brian Tracy (en) John William Middendorf (en) Steve Forbes (en) Jim DeMint Kevin Roberts (en) Kay Coles James (en)
A fundação assumiu o papel de liderança do movimento conservador durante a presidência de Ronald Reagan, cujas políticas vieram do estudo político intitulado Mandate for Leadership.[3] Desde então a Heritage Foundation continuou a ter uma influência significativa nas políticas públicas americanas e é considerada uma das mais influentes organizações conservadoras de pesquisa nos Estados Unidos.[4]
Atividades
A Heritage Foundation é considerada um dos think tanks mais influentes do mundo. O relatório de 2020 do Global Go To Think Tank Index Report classifica a Heritage em sexto lugar entre os "dez principais think tanks dos Estados Unidos" e em décimo terceiro lugar em todo o mundo.[5]
A Heritage publicou, em 1981, um livro de análises de políticas públicas, Mandate for Leadership, que apresenta recomendações específicas sobre políticas, orçamentos e ações administrativas para todos os departamentos do Poder Executivo dos Estados Unidos. A Heritage Foundation também publica The Insider, uma revista trimestral sobre políticas públicas. Até 2001, a Heritage Foundation publicava a revista de políticas públicas Policy Review; a revista foi posteriormente adquirida pela Hoover Institution. De 1995 a 2005, a Heritage Foundation administrou o site conservador Townhall.com, que foi posteriormente adquirido pela Salem Communications, sediada em Camarillo, na Califórnia.[6]
Sob a liderança de Jim DeMint, o processo de publicação de artigos de políticas mudou na Heritage Foundation.[7] Enquanto os membros seniores anteriores revisavam os artigos de política escritos por autores, DeMint e sua equipe editavam pesadamente os artigos de política ou os arquivavam.[7] Em resposta a isso, vários estudiosos da fundação renunciaram.[7]
A Heritage publica anualmente o Index of Economic Freedom, que mede a liberdade de um país em termos de direitos de propriedade e liberdade de regulamentação governamental. Dentre os fatores utilizados para calcular a pontuação do Índice estão corrupção no governo, barreiras ao comércio internacional, imposto de renda e taxas corporativas, despesas governamentais, Estado de direito e a capacidade de fazer cumprir contratos, encargos regulatórios, restrições bancárias, regulamentações trabalhistas e atividades do mercado negro. Um acadêmico britânico, Charles W. L. Hill, após discutir a mudança internacional em direção a um sistema econômico baseado no mercado e o Index of Economic Freedom da Heritage Foundation, afirmou que "dado que a Heritage Foundation tem uma agenda política, seu trabalho deve ser visto com cautela".[8]
Negacionismo de mudanças climáticas
A Heritage Foundation rejeita o consenso científico sobre as mudanças climáticas.[9][10] A Heritage Foundation é uma das muitas organizações de negacionismo de mudanças climáticas a serem financiadas pela ExxonMobil.[9][11] A Heritage Foundation criticou veementemente o Protocolo de Quioto para conter as mudanças climáticas, afirmando que a participação americana no tratado resultaria em "menor crescimento econômico em cada estado e em quase todos os setores da economia".[12] A fundação estimou que o projeto de lei de 2009 de comércio de emissões, o American Clean Energy and Security Act, resultaria em um custo de US$ 1.870 por família em 2025 e US$ 6.800 até 2035; por outro lado, o apartidário Escritório de Orçamento do Congresso estadunidense projetou custos de apenas US$ 175 para a família média em 2020.[13]
Oposição a direitos transgênero
A Heritage Foundation envolveu-se em algumas atividades em posição a direitos transgênero, inclusive dar espaço para eventos contrários aos direitos de pessoas transgênero,[14][15] desenvolvendo e apoiando legislações contrárias aos direitos transgênero,[16][17][18] e fazendo afirmações sobre os cuidados de saúde a jovens transgênero e taxas de suicídio baseada em pesquisa interna, em contradição a descobertas em estudos científicos validados por pares.[19]
↑Hill, Charles W. L. (2014). International Business: Competing in the Global Marketplace 10 ed. [S.l.]: McGraw-Hill Education. p. 75. ISBN978-0078112775
↑Turner, James (2018). The Republican Reversal: Conservatives and the Environment from Nixon to Trump. Cambridge, Massachusetts: Harvard University Press. pp. 167, 183. ISBN978-0-674-97997-0. OCLC1023100262