Hope E. Hopps
Hope Elizabeth Hopps (15 de junho de 1926 - 7 de novembro de 1988) foi uma microbiologista e imunologista estadunidense que se aposentou da Food and Drug Administration tendo servido como Diretora Assistente do Bureau de Biologia [en]. Ela publicou 89 artigos em jornais e livros científicos, além de ter recebido duas patentes sobre o desenvolvimento de vacinas. A Society for In Vitro Biology estabeleceu o Prêmio Hope E. Hopps para estudantes excepcionais na área de biologia in-vitro.[3] EducaçãoHopps graduou-se na Universidade de Rhode Island e em 1950 conseguiu seu Mestrado em Microbiologia na Universidade de Maryland.[2] CarreiraInicialmente uma bacteriologista do Hospital Memorial de Garfield [en] ela veio a realizar pesquisas no Instituto de Pesquisa do Exército Walter Reed [en]. Ela mudou-se para o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas em 1956 e então para a Divisão de Padrões Biológicos dos Institutos Nacionais da Saúde em 1960, onde ela serviu como diretora assistente.[2] Pesquisa![]() Hopps desenvolveu uma linha celular dos rins do Chlorocebus aethiops ao ajudar na criação de uma vacina viva para o Poliovírus.[5][1] Ela descobriu a habilidade do rickettsia de produzir o interferon.[3] Posteriormente ela veio a trabalhar com Harry M. Meyer, Jr. e Paul D. Parkman na vacina da rubéola, apesar de não ter recebido todos os créditos. Ela foi incluída como co-autora nos artigos e recebeu uma patente conjunta relacionada com o teste sanguíneo na identificação da doença ao lado de Meyer e Parkaman.[4] Porém, a descoberta foi somente creditara para Meyer e Parkaman.[6] Aoesar disso, ela era chamada de "Menina da Sexta-Feita" e uma foto da NIH a descreveu simplesmente como uma "técnica".[4] Ela foi creditada pelo "primeiro procedimento prático na avaliação de grance escala na imunidade da rubéola."[3] Ela foi eleita a Presidente Nacional do Graduate Women in Science [en] em 1972.[2] Ela esteve ativa na Associação de Cultura de Tecidos, agora conhecido como Society for In Vitro Biology, servindo como Presidente da área em Washington de 1974 até 1975. Foi Vice-Presidente Nacional de 1978 até 1980 e foi membro de seu conselho e ocasionalmente de seu grupo executivo entre 1974 até 1988.[1] Ela foi presidente do comitê de publicações e estabeleceu um novo nome e formato para o jornal da sociedade, In Vitro Cellular & Developmental Biology [en].[1] Vida pessoalEla foi casada com George Hopps e eles viveram em Silver Spring. Ela faleceu de câncer aos 62 anos de idade.[2] LegadoA Society for In Vitro Biologia estabeleceu o Prêmio Hope E. Hopps em sua homenagem, para estudantes que demonstrarem realizações incríveis na área de biologia in vitro.[3] Em 2018 o NIH passou a corrigir os registros fotográficos onde ela é descrita como um "técnica", passando a colocar o seu nome.[4] Referências
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