Hugh DeHavenHugh DeHaven (1895-1980) foi um piloto norteamericano, engenheiro e pioneiro da segurança passiva.[1] DeHaven sobreviveu a um acidente de avião em um treinamento como piloto do Royal Canadian Flying Corps, durante a Primeira Guerra Mundial.[2] Enquanto se recuperava de um rompimento de pâncreas, ele tentava entender por que havia sobrevivido a esse acidente,[3] percebendo que era o único sobrevivente e que seu cockpit era também o único intacto após o acidente. InfânciaDeHaven nasceu em 1895, no Brooklyn, em Nova Iorque. Seu pai era um metalúrgico e inventor. Ele frequentou a Fessenden School, em West Newton, Massachusetts, de 1906 a 1909, antes de frequentar The Hill School, em Pottstown, Pensilvânia, entre 1909 e 1914. Após graduar-se, DeHaven cursou a Universidade de Cornell, de 1914 a 1915, e a Universidade de Columbia, de 1915 a 1916. Ele tentou ingressar no Air Corps do Exército dos EUA, em 1916, mas foi rejeitado. Ingressou no Royal Flying Corps Canada, em Toronto, Canadá.[4] Trabalho precoceDeHaven obteve a patente US-2710649 - "Combination shoulder and lap safety belt" ("Cinto de segurança combinado para ombro e cintura"),[5] em 1955, para o primeiro cinto de segurança de três pontos. DeHaven tem sido chamado de "Pai da Sobrevivência à Colisão".[6] No início do século XX, DeHaven estabeleceu a "Aviation Safety and Research Facility" ("Instalações para a Segurança e a Pesquisa da Aviação") na Universidade de Cornell[7] Em 1939, DeHaven recomendou o uso de capacetes e cintos de segurança num ângulo de 45º, em aviões. Ele criou o carretel de inércia e o conceito do painel de instrumentos "desletalizado". Pesquisa sobre Traumatismo por Colisão ("Colision Injury Research - CIR")Em 1942, DeHaven iniciou o projeto de "Pesquisa sobre Traumatismo por Colisão" na Universidade de Cornell e publicou a clássica "Análise mecânica da sobrevivência em quedas de alturas de 50 a 150 pés". Ele concluiu:
Em 1950, DeHaven publicou um relatório que aponta para a "segunda colisão" e os riscos envolvidos na ejeção para fora do veículo. Ele criou o conceito de "empacotar" os ocupantes de automóveis. E concluiu[1]:
Citações
Ele também disse:
Veja tambémReferências
Ligações externas
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