Isabel Amália da Áustria
Isabel Amália de Habsburgo-Lorena (em alemão: Elisabeth Amalie Eugenia Maria Theresia Karoline Luise Josepha von Österreich; Reichenau, 7 de julho de 1878 – Vaduz, 13 de março de 1960), foi arquiduquesa da Áustria e, pelo casamento, princesa de Liechtenstein.[1] BiografiaFamíliaIsabel era a filha mais nova de uma numerosa família. Seu pai, o arquiduque Carlos Luís da Áustria foi casado por três vezes: com Margarida da Saxônia - filha do rei João I da Saxônia -, com quem não teve filhos; com Maria Anunciata das Duas Sicílias - filha do rei Fernando II das Duas Sicílias -, com quem teve quatro filhos e, finalmente, com a infanta Maria Teresa de Bragança - filha do rei Miguel I de Portugal -, com quem o arquiduque teve duas filhas. Entre os meio-irmãos de Isabel, encontra-se o arquiduque Francisco Fernando, herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro, cuja morte no Atentado de Sarajevo, em 14 de junho de 1914, precipitou o início da Primeira Guerra Mundial. Pelo lado paterno, Isabel era sobrinha dos imperadores Francisco José I da Áustria e Maximiliano do México, irmãos mais velhos de seu pai e, pelo lado materno, era prima do imperador dom Pedro II do Brasil. CasamentoCasou-se em Viena, em 20 de abril de 1903, com o príncipe Aloísio de Liechtenstein, neto de João I José de Liechtenstein. Houve algum debate à época sobre a "igualdade dinástica" desta relação. Francisco José I assistiu ao casamento para deixar claro que considerava a Casa de Liechtenstein como uma dinastia governante legítima[2] e, portanto, tanto Isabel quanto Aloísio pertenciam à realeza reinante desde o berço. Além disso, o imperador ficou satisfeito ao ver um membro de sua família contrair um casamento dinástico, a pós a união morganática de seu sobrinho e herdeiro Francisco Fernando.[3] Mais tarde, Francisco José tornou-se padrinho do filho mais velho do casal, o futuro Francisco José II de Liechtenstein.[3] Algum tempo depois de seu casamento, a princesa polonesa Catherine Radziwill comentou sobre Isabel: é muito bonita e lembra mais sua mãe que os Habsburgos, cujo lábio inferior ela não herdou por algum tipo de milagre, pelo qual, suponho, ela sinta-se imensamente grata.[4] Isabel e Aloísio viveram em vários castelos na Áustria, como Gross-Ullersdorf e Frauenthal, onde nasceu o primeiro filho do casal.[3] DescendênciaO casal teve oito filhos juntos:
Últimos anosAloísio renunciou aos seus direitos à sucessão em 26 de fevereiro de 1923, em favor de seu filho Francisco José II,[5] mas Isabel manteve seu estilo e tratamento. Em 25 de julh de 1938, Francisco I, príncipe de Liechtenstein, morreu, passando o trono para seu filho mais velho. Aloísio faleceu em 17 de março de 1955, de gripe, no Castelo de Vaduz, em Liechtenstein.[5] Devido à sua renúncia, ele nunca governou o minúsculo principado [5] Isabel morreu em 13 de março de 1960, em Vaduz.[1][6] Seu corpo foi sepultado na Fürstliche Gruft, em Vaduz.[7] Títulos e honrarias
Ancestrais
Referências
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