A família vem do Castelo de Liechtenstein, na Baixa Áustria, que ela possuiu de 1140 até o século XIII e, novamente, de 1807 em diante. Ao longo do tempo, eles adquiriram várias terras, predominantemente na Morávia, na Baixa Áustria, na Silésia e na Estíria. Contudo, muitos desses territórios estavam contidos em feudos de outros senhores feudais, particularmente de várias linhagens da casa de Habsburgo, à qual muitos príncipes da casa de Liechtenstein serviram como conselheiros. Consequentemente, não faziam parte do Reichstag (parlamento).
Os Liechtenstein aspiraram bastante aos poderes que uma posição no governo imperial traria e, como resultado, buscaram somente propriedades com o Imperador Romano-Germânico como autoridade direta, sem suseranos intermediários. Em 1699, a família pôde adquirir o senhorio (em alemão: Herrschaft) de Schellenberg e, em 1712, o condado de Vaduz. As possessões foram compradas da família Hohenems e tinham exatamente o statuspolítico requerido pelos Liechtesntein.
A legislação de Liechtenstein sobre a linha de sucessão, que foi regulada em 1606, só permite homens na linha de sucessão, excluindo totalmente as mulheres. Tais regras remontam, portanto, a antes da independência do principado do Sacro Império Romano-Germânico, em 1806.