Membro do Partido Liberal, o qual chefiou, foi eleito vereador na Câmara Municipal de Campinas, nos triênios iniciados em 1849, 1857, e 1873, presidindo a edilidade nesta última legislatura.
O solar do Marquês de Três Rios, na cidade de São Paulo, foi onde recebeu a família imperial. Construído entre os anos de 1850 e 1860, foi adaptado posteriormente como sede da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, em 1894. O prédio foi demolido em 1928, bastante danificado pelos bombardeios durante a Revolução de 1924.[4] Em Campinas, no solar do Largo da Catedral, também foram recebidos, a princesa Isabel, seu marido e os filhos do casal, em 1884.[5] Teve ainda residência em São Paulo, na Rua do Carmo, nº 18, esquina com a Rua Santa Theresa.
Era irmão gêmeo do tenente-coronel José Egídio de Sousa Aranha,[10] que foi casado em primeiras núpcias com Maria Luísa Pereira de Queirós,[11] e em segundas, com Antonia Flora Pereira de Queirós.[12]
Casou-se em primeiras núpcias em 30 de novembro de 1842 com Ana Francisca de Pontes (Campinas, 1822 - Campinas, 16 de agosto de 1875), viúva do capitão Antônio José da Silva, sendo filha de José Pereira de Pontes e Cecília Barbosa de Almeida. Tiveram três filhos:
Carlos Egídio de Souza Aranha[16] (Campinas, 1843 - Campinas, 18 de outubro de 1885) que se casou com Maria Angela de Moraes Bueno (nascida em 1851), tendo por filhos:
Joaquim Egídio de Souza Aranha[1] (Campinas, 1867 - Campinas, 22 de setembro de 1925 ), que se casou com Annalia Ferreira de Camargo, com descendência.
De azul ultramarino, com asna de vermelho, perfilada de prata, carregada em chefe de um escudete de prata, com uma banda de vermelho, sobrecarregada de três aranhas de negro, a asna acompanhada de três flores-de-lis de ouro. Timbre: uma flor-de-lis do escudo.
Títulos e Honras
Foi barão, visconde, conde e marquês de Três Rios.