Kenji Urada (c. 1944 - 4 de julho de 1981) foi um operário japonês. Urada é frequentemente relatado erroneamente como a primeira pessoa a ser morta por um robô,^[1][2] no entanto, Robert Williams, um funcionário da Ford Motor Company, já havia recebido esse título mais de dois anos antes, em 25 de janeiro de 1979.^[3]

Urada era um funcionário de manutenção na fábrica da Kawasaki Heavy Industries em Akashi.^[4][5] Ele morreu enquanto verificava um braço mecânico com defeito; após ultrapassar a barreira de segurança, que era projetada para desligar a máquina quando aberta,^[5] ele aparentemente ativou o robô inadvertidamente. O braço, construído pela Kawasaki sob licença da Unimation,^[6] o esmagou contra uma máquina adjacente ou o perfurou nas costas.^[1] Os outros funcionários não conseguiram parar a máquina pois não estavam familiarizados com seu funcionamento.^[5]

O serviço de notícias internacional UPI informou que Urada foi o primeiro humano morto por um robô em 8 de dezembro de 1981.^[5] As circunstâncias de sua morte não foram tornadas públicas até que uma investigação do escritório de padrões trabalhistas de Hyōgo fosse concluída.^[5] A investigação concluiu que os trabalhadores não estavam familiarizados com as máquinas e que o maquinário não estava suficientemente regulamentado. O robô que matou Urada foi removido da fábrica, e cercas altas foram erguidas ao redor dos outros dois robôs após o acidente.^[7]

• Lista de mortes incomuns

Referências