Knock Knock (Doctor Who)
"Knock Knock" é o quarto episódio da décima temporada da série de ficção científica britânica Doctor Who, transmitido originalmente através da BBC One em 6 de maio de 2017. Foi escrito por Mike Bartlett e dirigido por Bill Anderson. Neste episódio, Bill Potts (Pearl Mackie) e seus amigos alugam uma mansão antiga para morarem depois da recomendação de seu senhorio, mas o Doutor (Peter Capaldi) percebe algo errado com o local quando o chão e as paredes rangem e criaturas surgem da madeira. "Knock Knock" recebeu avaliações mistas, sendo criticado por conta da qualidade do roteiro e elogiado pela qualidade das performances, particularmente a de David Suchet. EnredoBill Potts e cinco estudantes (Shireen, Pavel, Harry, Felicity e Paul), procurando uma casa para alugarem juntos, aceitam uma oferta de um senhorio idoso para uma ficarem em uma grande mansão a um custo muito baixo, desde que não entrem na torre do lugar. Bill pede para o Doutor ajudar na mudança. O Doutor fica curioso com os ruídos que a casa faz, percebendo que o lugar responde a suas batidas na parede. À medida que a noite cai, os ruídos na casa aumentam e os amigos de Bill começam a desaparecer um a um. Eles descobrem que todas as saídas da casa foram seladas, impedindo que qualquer um deles saia. Bill e Shireen vêem Pavel sendo consumido na parede, e o senhorio de repente chega, golpeando um diapasão, o que faz com que o garoto desapareça completamente. Enquanto isso, o Doutor encontra criaturas em forma de insetos que ele chama de "dríades", que vivem na madeira e que foram os responsáveis por consumir os amigos de Bill. No porão, o Doutor e Harry descobrem evidências de que outros grupos de estudantes foram consumidos pelas dríades, trazidas à casa pelo senhorio a cada 20 anos. O proprietário chega e admite que ele fazia isso para manter sua filha Eliza viva na torre. O Doutor e Bill conseguem chegar na torre e encontram Eliza, descobrindo que seu corpo é feito completamente de madeira. O Doutor acaba descobrindo que o senhorio é na verdade o filho de Eliza, que tinha perdido a memória; depois de ver sua mãe adoecer, ele trouxe as dríades para ela, sem saber de seu poder. Quando ouviram um som agudo, despertaram e ajudaram Eliza a se manter viva enquanto pudessem se alimentar de outras pessoas. Eliza descobre que pode controlar as dríades, e apesar das objeções do senhorio, Eliza o abraça e agradece ao Doutor antes que as dríades os consumissem, ao mesmo tempo restaurando todos os amigos de Bill. O grupo escapa da casa antes que ela colapsa sobre si mesma. De volta à universidade, o Doutor se oferece para tomar conta do cofre que está sendo guardado por Nardole. Sons de um piano podem ser ouvidos vindo do interior, e o Doutor entra para jantar com o prisioneiro lá dentro. ContinuidadeAo falar sobre os Senhores do Tempo, Bill pergunta "Você usa vestes e chapéus grandes?", para o qual o Doutor responde: "Não, grandes colares na maioria das vezes". Esta é uma referência à série clássica quando os Senhores do Tempo usavam grandes colares com suas vestes, que foram introduzidas em The Deadly Assassin.[1] O Doutor igualmente menciona inadvertidamente a regeneração, mas então muda rapidamente o assunto.[1] Referências externasBill é chamada por seus companheiros de quarto por ter uma playlist de Little Mix.[2] ProduçãoA leitura do segundo bloco de produção da décima temporada ocorreu em 18 de julho de 2016 e as filmagens começaram em 1 de agosto de 2016, começando com o terceiro episódio da série, "Thin Ice", e depois o quarto episódio, "Knock Knock".[3][4] O episódio foi originalmente intitulado "The Haunted Hub".[5] A casa em Newport que serviu como a mansão nesta história também tinha sido usada para a casa em Wester Drumlins no episódio "Blink".[2] David Suchet afirmou que "surtou completamente" quando ele percebeu no terceiro dia de filmagem que sua família tinha alugado a mesma casa nas férias de Natal.[6] Em uma versão anterior do roteiro, Harry, um dos amigos de Bill, seria revelado como o neto de Harry Sullivan, um acompanhante do Quarto Doutor. Entretanto, esta cena não entrou no roteiro final com a alegação de que o público não recordaria de um companheiro de 40 anos atrás.[7] Transmissão e recepção"Knock Knock" foi transmitido originalmente na noite de 6 de maio de 2017 na BBC One. Depois da transmissão original, os espectadores do Reino Unido puderam visualizar uma versão binaural do episódio no BBC iPlayer.[8] O episódio foi assistido por 4,32 milhões de pessoas durante a noite, meio milhão de espectadores a mais do que no episódio anterior, "Thin Ice", e a história mais vista desde "The Pilot", o primeiro da temporada.[9] Recebeu um Índice de Apreciação de 83.[10] Recepção crítica
"Knock Knock" recebeu comentários mistos dos críticos, recebendo críticas sobre qualidade do enredo, mas foi elogiado pela qualidade das performances, particularmente a de Suchet.[19] "Knock Knock" detém uma pontuação de 87% no Rotten Tomatoes, e o consenso do site diz: "Apesar da narrativa fraca, "Knock Knock" é uma maravilhosa mistura de nostalgia, horror, humor e monstros que culmina em um episódio poderoso e emocionalmente complexo."[11] Alasdair Wilkins do The A.V. Club concedeu ao episódio uma nota "B+", elogiando a decisão dos roteiristas de assumir um gênero para o episódio, afirmando que ele é "um filme de terror, com todos os traços costumeiros", como o senhorio "sinistro", os jovens, e a música estranha, afirmando que o episódio foi "antiquado", de uma maneira positiva.[12] Scott Collura, da IGN, descreveu "Knock Knock" como uma "mistura agradável de horror, humor e monstros da semana (pulgas espaciais!), em meio a um conto trágico". O episódio recebeu a nota 8,7, que é considerado como "ótimo".[16] Ao contrário dos comentários positivos, Zoe Delahunty-Light do SFX deu ao episódio apenas 3 estrelas de 5, descrevendo "Knock Knock" como um "episódio completamente inadequado e irritantemente inofensivo", observando a escrita pobre e a caracterização de Bill como contundente, embora tenha elogiado a atuação de Suchet. Ela também elogiou a relação entre o Doutor e Bill, declarando que esta última era a "companheira perfeita" do Doutor, mas também comentou de como a história carecia de profundidade e como insultava a inteligência de Bill.[14] Escrevendo para o New York Magazine, Ross Ruediger deu ao episódio uma classificação ainda mais baixa, de apenas 2 estrelas em 5. Ele afirmou que a temporada até agora tinha sido sobre ameaças alienígenas fracas, assim como as explicações para eles, afirmando que o humor criado foi eficaz, mas fez pouco para o episódio. Ruediger também mencionou a incapacidade de "superar os flagrantes buracos do enredo e incoerências estranhas no script", como o fato dos outros grupos anteriores ao de Bill não terem sido liberados e o número constante de perguntas que resultaram do episódio. Entretanto, ele elogiou Suchet como confiável.[17] Referências
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