Leopoldo III da Bélgica
Leopoldo III (Bruxelas, 3 de novembro de 1901 – Bruxelas, 25 de setembro de 1983) foi o Rei dos Belgas[1] de 23 de fevereiro de 1934 até sua abdicação em 16 de julho de 1951 em favor de seu filho Balduíno. Era o filho mais velho do rei Alberto I da Bélgica e de sua esposa, a duquesa Isabel da Baviera, sobrinha da Imperatriz Isabel da Áustria. Primeira Guerra Mundial e educaçãoLeopoldo ainda era adolescente quando lutou na Primeira Guerra Mundial, no 12.° regimento belga. Em 1919, após a guerra, o então príncipe-herdeiro foi matriculado em Eton College, na Inglaterra, e depois no Seminário de Santo Antônio, em Santa Bárbara, Califórnia. A 23 de abril de 1927 foi agraciado com a grã-cruz da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito de Portugal.[2] Primeiro casamentoNo dia 4 de novembro de 1926, em Estocolmo, ele desposou a princesa Astrid da Suécia, neta do rei Óscar II da Suécia e do rei Frederico VIII da Dinamarca. Eles tiveram três filhos:
Rei dos belgas e viuvezTornou-se rei dos belgas em fevereiro de 1934, quando seu pai morreu vítima de uma queda enquanto praticava alpinismo. Assumiu então o título de Leopoldo III. A cerimônia de coroação ocorreu em 25 de fevereiro de 1934 [3]. Em 29 de agosto de 1935, o rei Leopoldo III e a rainha Astrid estavam dirigindo pelas estradas de Küssnacht am Rigi, perto do lago dos Quatro Cantões, quando ele perdeu o controle do automóvel, causando um acidente que matou sua esposa. A 23 de fevereiro de 1938 foi agraciado com a Grã-Cruz da Banda das Três Ordens.[2] Segundo casamentoNo dia 11 de setembro de 1941, Leopoldo III desposou morganaticamente a jovem britânica Lilian Baels, que ficou conhecida como princesa de Réthy. Eles tiveram três filhos:
Vida após a abdicação e morteApós sua abdicação, em 1951, Leopoldo pôde dedicar-se a suas paixões, como antropologia e a entomologia, e viajou pelo mundo. Ele foi, por exemplo, para Senegal e criticou duramente o processo de descolonização francesa. Em 25 de setembro de 1983, o rei Leopoldo III morreu aos oitenta e um anos no Hospital Universitário de Louvain [4]. Seu corpo foi sepultado em 6 de outubro de 1983 no jazigo real, próximo ao túmulo da rainha Astrid, na Igreja de Nossa Senhora de Laeken. A princesa de Réthy, falecida em 2002, foi enterrada no pátio da Igreja. AncestraisReferências
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