Miss Mundo Brasil, é um título dado à vencedora do "Concurso Nacional de Beleza", ainda que receba a faixa de "Miss Brasil CNB". A competição valida a inscrição da campeã em busca do título de Miss Mundo, o mais antigo concurso de beleza feminino em atividade. A única vez em que o Brasil obteve o feito foi em 1971 com a cariocaLúcia Petterle. Atualmente o evento nacional é comandado desde 2006 pelo empresário Henrique Fusquine Fontes e desde 2014, sob um novo CNPJ, junto à sua irmã, Marina Emília Fusquine Fontes.
As candidatas brasileiras ao título de Miss Mundo eram quase sempre escolhidas a partir da sua colocação no certame de Miss Brasil, produzido pelos Diários Associados, fundado pelo magnata Assis Chateaubriand. As representantes ficavam ou em segundo ou em terceiro lugar, fato este ocorrido no início de 1958 até 1980, até sua retomada de 1998 a 2005.[1] Durante os anos de 1981 a 1997 diversas organizações surgiram com a ideia de trazer o concurso novamente à mídia brasileira. Desde 2006 o evento é realizado de maneira independente e com transmissão nacional, sendo transmitido em algumas ocasiões pelo UOL, Rede Brasil ou então pela Record News.
Em 1971 o Brasil conquista até então, sua primeira e única coroa na competição internacional, com a carioca e segunda colocada no Miss Brasil 1971, Lúcia Tavares Petterle. A jovem não sabia que teria que interromper seu tão sonhado curso de medicina quando ganhou a coroa em Londres. Segundo os jornais da época que cobriam o concurso, Petterle se recusava a viajar pelo mundo cumprindo sua missão como Miss Mundo 1971,[2] o que teria causado uma situação desconfortável com a organização de Erick Morley e a brasileira. Tanto que estes rumores foram confirmados quando a mesma não apareceu para coroar a sua sucessora no ano seguinte. Segundo a organização do certame, Petterle havia sofrido uma queda e quebrado o braço e não pôde comparecer a coroação.[3]
Desde 2006, o concurso é realizado de forma independente do Miss Brasil (versão Miss Universo), comandado pelo empresário Henrique Fusquine Fontes. A nova organização realizou diversas mudanças no evento, seguindo o modelo padrão do Miss Mundo com a inclusão de provas classificatórias, denominadas Fast Tracks. Além disso, foi autorizada a participação de candidatas que representam ilhas e regiões sociais-geográficas, possibilitando assim um número maior do que apenas uma candidata por Estado.
O evento prima pela originalidade e responsabilidade social, tendo sido o pioneiro a incluir nas suas atividades oficiais provas de talento, esportes e moda, além de incentivar a prática de ações filantrópicas (seguindo seu lema, "Beleza pelo Bem"). Em 2013 a competição passou a se chamar Miss World Brasil, segundo os organizadores do evento, a iniciativa fez parte de um processo de padronização internacional da marca, algo que é constantemente exigido pela organização internacional. A parceria contou com o empresário Luis Roberto Kaufmann, ex-diretor do Miss Brasil Supranacional. Desde 2015, o evento é produzida por uma equipe intitulada "Concurso Nacional de Beleza", uma vez que da competição, surgem representantes para diversos outras disputas internacionais.
Desde que assumiu a coordenação do concurso, Henrique Fontes vem tentando reposicionar a imagem da etapa brasileira, ao trazer vencedoras dos concursos para prestigiar a final. A visita da britânicaJulia Morley, CEO do certame em 2013 para assistir e acompanhar de perto a eleição da mais bela brasileira, consolidou o trabalho de Fontes a frente da organização a mais de dez anos. Entre as detentoras da faixa de Miss Mundo que já estiveram presentes na cerimônia nacional, destacam-se: Unnur Birna, islandesa eleita Miss Mundo 2005, prestigiou a eleição de Jane Borges como Miss Mundo Brasil 2006;[4] Sete anos depois, foi a vez da chinesaYu Wenxia[5] participar da eleição da mais bela brasileira de 2013 que coroou a gaúchaSancler Frantz como vencedora; A terceira e última vez que uma Miss Mundo pisou em solo brasileiro foi a indiana Manushi Chhillar em 2018 como parte de seu tour do "Beauty with a Purpose",[6] Chhillar visitou diversas cidades do país como a capital Brasília.[7]