Mónica de Miranda
Mónica de Miranda (Porto, 1976) é uma artista visual e investigadora portuguesa da diáspora angolana, fundadora do projeto Hangar em Lisboa, cujo trabalho é reconhecido por temas de arqueologia urbana e geografias pessoais [1][2][3][4]. Sua plataforma artística é interdisciplinar e mistura desenho, instalação, fotografia e audiovisual nas suas formas expandidas e nas fronteiras entre a ficção e o documentário.[5] Cria e interroga, através da fotografia e da instalação em video, os espaços de complexidade histórica e arquitectónica que descendentes de ex-colonizadores e ex-colonizados ocupam em África e nas diásporas.[2] A sua obra pode ser encontrada em colecções de inúmeros museus e galerias, entre as quais: Fundação Calouste Gulbenkian, MNAC- Museu do Chiado, MAAT, FAS e o Arquivo Municipal de Lisboa.[5] Mónica divide o seu trabalho entre Portugal, onde reside, e partes da África lusófona. [2][5] PercursoMónica de Miranda licenciou-se em artes visuais pela Camberwell-College of Arts em Londres, em 1998. Fez o doutoramento pela Universidade de Middlesex também em Londres, em 2014. Mudou-se para Lisboa, depois de viver quase 15 anos na Inglaterra, [6] onde tirou o pós-doutoramento Centro de Estudos Comparatistas da Universidade de Lisboa.[4] Expõe seu trabalho regularmente desde 2004 e já participou em várias residências, das quais se destacam - Artchipelago (Instituto Francês, Ilhas Maurícias, 2014), Verbal Eyes (Tate Britain 2009),“Living Together” (British Council/ Iniva, Georgia/London 2008).[1] [7] Em 2019 foi uma das seis finalistas no Prémio Novos Artistas Fundação EDP no Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia Moderna (MAAT).[8] ObraEntre as suas exposições destacam-se a participação nas exposições:
Reconhecimentos e prémios
Referências
Ligações ExternasInformation related to Mónica de Miranda |