O Casamento em Caná
O Casamento em Caná (ou A Festa do Casamento em Caná ou As Bodas de Caná) é uma enorme pintura em óleo do pintor italiano maneirista e renascentista Paolo Veronese. Está exposta no Museu do Louvre, em Paris, e é a maior pintura na colecção do museu, com 6,77m por 9,94m[1] A obra foi requerida em 1562 pelo Mosteiro beneditino de San Giorgio Maggiore em Veneza, e completado em 1563, quinze meses depois. Esteve pendurado no refeitório do mosteiro durante 235 anos, até ser saqueado por Napoleão em 1797 e levado para Paris. Durante a viagem o quadro foi cortado em dois e costurado de novo em Paris.[2] Não foi devolvida nos tratados de conciliação pós-napoleónica que restituiu algumas obras de arte saqueadas, e no seu lugar para Veneza foi uma débil pintura de Charles Le Brun (Feast in the House of Simon). A pintura mostra as Bodas de Caná, a história de um milagre do Novo Testamento cristão. Na história, Jesus e os seus discípulos foram convidados para um casamento em Caná, na Galileia. Já perto do final da festa, quando o vinho começava a escassear, Jesus pediu aos serventes para encher os cálices com água, que depois ele transformou em vinho (o seu primeiro de sete milagres, como escrito no Evangelho de João).[3][4] Existe uma outra pintura de Paulo Veronese de 1571 sobre o mesmo motivo na galeria de arte Gemäldegalerie Alte Meister em Dresden, Alemanha.[5] Referências
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