Observatório de Raios Gama Compton Nota: Se procura o ganhador do prêmio Nobel, veja Arthur Holly Compton. Se procura outros significados, veja Compton (desambiguação).
O Observatório de raios Gama Compton foi o segundo telescópio do grupo dos Grandes Observatórios Espaciais da NASA, destinado a estudar principalmente, as radiações gama dos corpos celestes.[1] Foi lançado a bordo do ônibus espacial Atlantis, missão STS-37, em 5 de abril de 1991.[1] Devido a problemas com os seus giroscópios, a NASA decidiu fazê-lo reentrar com segurança na atmosfera da Terra, em 4 de junho de 2000.[1] O Observatório estava ao cargo do Laboratório de Jato-propulsão (JPL) da NASA, situado no estado da Califórnia, baptizado inicialmente como Gamma Ray Observatory (GRO). Compton media 9,1 metros por 4,6 metros, pesava cerca de dezessete toneladas e foi a carga mais pesada lançada ao espaço pela NASA.[2] Compton carregava quatro instrumentos científicos que permitiram cobrir seis décadas de estudos do espectro eletromagnético que ia de 30 keV até 30 GeV.[1] Em ordem crescente de energia do espectro eletromagnético, temos os seguintes instrumentos:[1][2]
De todos estes quatro instrumentos, o maior e o mais sensível de todos era o telescópio de raios gama EGRET.[1] O seu grande tamanho era devido a necessidade de captar um certo número de partículas de raios gama, que incidem sobre o detector. Como o número de fótons de raios gama é muito menor que o número de fótons óptico, daí a necessidade que o detector fosse grande para registrar um número razoável de raios gama, em um determinado período de tempo. Compton detectou mais de 2.600 explosões de raios gama, indicando que este é um fenômeno que ocorre por todo o Universo.[1] Compton descobriu centenas de fontes desconhecidas de raios gama, incluindo 30 objetos celestes exóticos. Detectou emanações de raios gama de buracos negros, de estrelas que explodem e do nosso próprio Sol.[1] O Observatório recebeu este nome em honra de Dr. Arthur Holly Compton, que recebeu em 1927 o Prêmio Nobel de Física, quando estudou a dispersão dos fótons de alta energia pelos elétrons, um processo fundamental nas técnicas de detecção dos raios gamas, que todos os QUATRO instrumentos do Observatório utilizavam.[1] Referências
Ligações externas
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