Ortodoxia, Autocracia e NacionalidadeOrtodoxia, Autocracia e Nacionalidade (em russo: Правосла́вие, самодержа́вие, наро́дность, transl. Pravoslávie, samoderzhávie, naródnost'), também conhecido como Nacionalismo Oficial, foi a doutrina ideológica imperial dominante do imperador russo Nicolau I.[1][2][nt 1] A doutrina buscava a unidade imperial sob o cristianismo ortodoxo e a autoridade absoluta do imperador, ao mesmo tempo que suprimia ideias consideradas destrutivas para essa unidade. Seguiu uma tendência reacionária europeia mais ampla que procurava restaurar e defender instituições políticas que foram derrubadas nas Guerras Napoleónicas.[1] "A Tríade" da Nacionalidade Oficial foi originalmente proposta pelo Ministro da Educação, Sérgio Uvarov, em sua carta circular de 2 de abril de 1833, aos educadores subordinados.[1][3][4][5][6][7] Logo foi adotado por Nicolau e seu establishment e ganhou amplo reconhecimento público, apoiado vocalmente por intelectuais como Miguel Pogodin, Teodoro Tiutchev, e Nicolau Gogol.[1] Os críticos da política viram este princípio como um apelo à russificação. No entanto, o próprio fato da sua existência, sendo a primeira ideologia política estatal da Rússia desde o século XVI, indicava a transição iminente da nação para a modernidade.[3] Notas
Ver tambémReferências
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