Os Trapalhões na Guerra dos Planetas
Os Trapalhões na Guerra dos Planetas é um filme de comédia, fantasia, aventura e ficção científica brasileiro de 1978, o décimo terceiro do grupo humorístico Os Trapalhões, dirigido por Adriano Stuart. É o primeiro filme d'Os Trapalhões a contar com a formação completa simultânea dos quatro humoristas que consagraram o grupo: Renato Aragão, Dedé Santana, Mussum e Zacarias, apesar deste último já estar com o grupo desde 1975. O filme que é marcado pelo uso de câmera lenta, videoteipe e chroma key é uma paródia trash e pueril da franquia space opera americana Star Wars, de George Lucas. No filme, o príncipe Flick (Pedro Aguinaga), paródia de Luke Skywalker, pede ajuda aos Trapalhões para salvar sua noiva e seu planeta do malvado imperador Zucco (Carlos Bucka), paródia de Darth Vader. Fora do Brasil, principalmente nos países de língua inglesa como os Estados Unidos, o filme é conhecido pelo título sugestivo de Brazilian Star Wars.[1] O filme também é conhecido por ser o primeiro longa brasileiro de ficção científica, também conhecida como "sci-fi". SinopseApós uma perseguição de automóveis por causa de uma mulher, os Trapalhões são obrigados a passar a noite em um terreno baldio em volta de uma fogueira. No céu aparece um disco voador copilotado por Bonzo (Emil Rached) e aterrissa perto dos Trapalhões. Dentro do estranho objeto sai o príncipe Flick (Pedro Aguinaga), que pede ajuda ao quarteto, pois o malvado imperador Zucco (Carlos Bucka) quer dominar o universo e se dirige a aldeia que está com Myrna (Christina Rocha), sua mulher. Ao chegarem em Airos, Zuco e seu exército seqüestram Myrna, os Trapalhões se apaixonam por belas mulheres - Loya, Mara, Kelma e Lina -, Didi (Renato Aragão) encontra algumas armas e com elas vencem Zuco, mas Myrna acaba sofrendo uma desintegração física, o príncipe fica com o computador Cérebro, o que dá poder em toda a galáxia e acaba se casando com a irmã de sua amada, Loya, que era a namorada de Didi. No final os Trapalhões voltam para a terra e são recompensados com várias barras de ouro. Elenco
ProduçãoO filme foi uma coprodução da TV Globo e Renato Aragão Produções. Anteriormente, Renato e seus companheiros tinham uma espécie de sociedade com o diretor J.B. Tanko para a realização dos filmes. Por causa dos efeitos especiais, o filme foi filmado no formato videotape e posteriormente foi enviado aos Estados Unidos para ser ampliado em 35 mm,[2] embora a legislação considerava ilegal envio de material ao exterior. O filme parodia a saga americana de George Lucas, Star Wars, com um roteiro pueril e dadaísta, que envolve salvar a princesa, ou um planeta, das mãos de um malvado vilão. Os efeitos especiais a base de videotapes cansavam a vista dos espectadores que lotaram as salas de cinema. Nas reprises da televisão, esse problema não aparece tanto. Recepção da críticaA celebridade internauta The Cinema Snob, do mesmo site do famoso The Nostalgia Critic, fez uma resenha do filme, referido como Brazilian Star Wars. Ele criticou muito o filme, considerando-o não engraçado, comprido demais devido a demasiadas cenas de slow motion e achando os personagens principais irritantes, além de péssimos efeitos especiais.[3] LançamentoLançado nas férias de verão de 1978, Os Trapalhões na Guerra dos Planetas contou com um público de, mais ou menos, 5.089.869 pessoas, a terceira posição entre os mais vistos dos Trapalhões. Home videoOs Trapalhões na Guerra dos Planetas foi lançado em DVD no Brasil pela Europa Filmes.[4] Referências
Ver também
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