O primeiro programa partidário para as eleições parlamentares de 22 de janeiro de 2003 não se limitou a focar só no bem-estar animal, mas também na economia, cultura, saúde e bem-estar, tráfego, meio ambiente e educação. Apesar de ter sido fundado a apenas 3 meses das eleições, o PvdD apresentou listas em todas as províncias, excepto em Overissel, obtendo 47 754 votos (0,49%), perto de eleger 1 representante.
Durante as eleições gerais holandesas de 2006, o PvdD obteve 179,988 votos (1,8%), conseguindo votos suficientes para eleger 2 deputadas e teve o apoio de grandes celebridades neerlandesas, como os Maarten 't Hart e Jan Wolkers.
Nas eleições gerais nerlandesas de 9 de junho de 2010, o PvdD continuou com 2 deputados na Câmara dos Representantes com 122,317 votos (1,3%). Nas eleições gerais holandesas de 2012, o partido obteve 182,162 votos, um aumento de 45%, mas com um pouco menos de 2% do voto popular, não garantindo um terceiro assento na Câmara dos Deputados.
Em 2014, o partido conseguiu garantir votos suficientes para entrar, pela primeira vez, no Parlamento Europeu, elegendo a sua cabeça de lista Anja Hazekamp, conseguindo também o maior número de votos até então, 199 438 votos.
Nas eleições gerais nos Países Baixos em 2017, o PvdD quase triplicou a sua representação parlamentar, conseguindo 5 deputados e 335 214 vots, o melhor resultado da história para o partido. O crescimento eleitoral continuou nas eleições municipais de 2018, quando o partido conseguiu eleger 30 deputados municipais, alcançando 7% em Amesterdão e 5% em Haia. Em 2019, o partido consegue, pela primeira vez, representação em todos os Provinciale Staten e, assim, conseguindo eleger um terceira representante para a Primeira Câmara (nos Países Baixos, as assembleias provinciais elegem dos representantes à câmara alta do país). Em maio, nas eleições europeias, o partido reelegeu a sua cabeça de lista.
Ideologia e propostas
Apesar do PvdD ter sido fundado com o propósito de dar uma maior voz à defesa dos direitos dos animais, as propostas que o partido apresenta não se limitam a esta área, alargando-se também ao aprofundamento da democracia participativa e à autodeterminação do ser humano. Algumas das seguintes propostas encontram-se no manifesto do partido:[6]
O órgão máximo do PvdD é o congresso, composto pelos membros do partido que têm direito a voto e os presentes na reunião. Reúne-se pelo menos uma vez por ano e é convocado pelo conselho do partido. O conselho do partido é composto por sete membros.
O Partido para os Animais é regionalmente ativo com 6 departamentos e 6 grupos de trabalho provinciais. Vários grupos de trabalho podem existir num departamento. Os membros ativos se reúnem regularmente num departamento ou grupo de trabalho para delinear a estratégia do partido a nível local e dão apoio nas ações de campanha do partido a nível nacional. Os frupos de trabalho reúnem-se uma vez por mês. Cada grupo de trabalho tem seu próprio coordenador, que também age como elo de ligação entre a estrutura local e a nacional.
O instituto científico do partido é chamado "Fundação Nicolaas G. Pierson" (abreviado como NGPF), que tem como objetivo realizar pesquisas científicas e ampliar o conhecimento e consciencialização sobre questões de importância social, em particular no que diz respeito aos temas centrais do bem-estar animal, direitos dos animais, sustentabilidade e natureza. O NGPF concentra-se em analisar e apresentar alternativas que possam contribuir para a criação de uma sociedade mais amiga dos animais e sustentável. O NGPF é conhecido, entre outras coisas, pelos documentários "Meat the Truth" sobre os efeitos climáticos do consumo de carne e "Sea the Truth" sobre a destruição da vida marinha.
O PvdD foi pioneiro no mundo na constituição de partidos defensores dos direitos dos animais. Desde 2014, o partido colabora na Europa através do Animal Politics EU.