Pauline Davis-Thompson (9 de julho de 1966) é uma velocista e campeã olímpica bahamense. Competiu em cinco Jogos Olímpicos consecutivos, uma raridade para um atleta, e conquistou duas medalhas de ouro e uma de prata, a primeira delas já participando de sua quarta Olimpíada.
Uma de suas medalhas de ouro, a dos 200 m rasos em Sydney 2000, foi herdada nova anos depois, após a desclassificação da vencedora da prova na época, Marion Jones, dos Estados Unidos, por confissão de uso de substâncias proibidas.
Em Atlanta 1996, ela conquistou sua primeira medalha olímpica, aos 30 anos, integrando o 4X100 m bahamense que ficou com a medalha de prata na prova. Três anos depois, no Mundial de Atletismo de Sevilha, na Espanha, ele conseguiu a primeira medalha de ouro, também no revezamento. Seu auge na carreira veio aos 34 anos, em Sydney 2000. Pauline chegou em segundo nos 200 m rasos, conquistando a prata. Sete anos depois, porém, a vencedora, Marion Jones, confessou o uso de anabolizantes durante aqueles Jogos e teve todas suas medalhas de ouro confiscadas. A dos 200 m passou então a pertencer oficialmente a Davis-Thompson desde 2009, por decisão da IAAF e do COI.[2] Nos mesmos Jogos, ela também conseguiu outra medalha de ouro, junto com Savatheda Fynes, Chandra Sturrup e Debbie Ferguson-McKenzie nos 4X100 m.
Depois de abandonar as pistas, Davis passou a trabalhar em órgãos administrativos do atletismo e em 2007 foi eleita para o conselho da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), ao lado de outros quatro campeões olímpicos, Sergei Bubka, Sebastian Coe, Nawal El Moutawakel e Alberto Juantorena.[3]