Pias (Serpa) Nota: Para outros significados, veja Pias.
Pias é uma vila portuguesa sede da Freguesia de Pias do Município de Serpa, freguesia com 163,68 km² de área[1] e 2542 habitantes (censo de 2021),[2] tendo, assim, uma densidade populacional de 15,5 hab./km². DemografiaNota: Nos anos de 1864 a 1890 pertencia ao concelho de Moura. Passou para o atual concelho por decreto de 13/01/1898. Nos censos de 1878 a 1930 figura com o nome de Pias e Orada. Pelo decreto lei nº 24.424, de 31/12/1936, passou a denominar-se Pias. A população registada nos censos foi:[2]
Património
Feiras, Festas e Romarias religiosas
As origens de PiasA origem do nome da vila de "Pias" deve-se ao facto de antigamente ter havido nesta zona a produção de manufacturas em granito que eram extraídas das saliências rochosas e que eram utilizadas para dar de comer e beber aos animais. Também era atribuído o nome de "Pias" aos buracos que ficavam nas rochas após se extraírem as mós para os moinhos, às pias e às soleiras que no Inverno se enchiam de água, assim como à existência de mulheres pias (ou seja, piedosas ou devotas) nesta região. O desenvolvimento desta indústria e a sua diversificação levou a que muitos cabouqueiros se viessem a instalar nesta zona e, em face da indústria praticada, o nome do local se passasse a chamar de Pias ou Aspias. A vila de PiasNa linha ondulante da paisagem aparecem as pequenas casas da vila de Pias, apenas interrompidas pela alta Torre do Relógio. A verdadeira descoberta nesta simpática vila de casas brancas é quem lá vive. Esteja atento e se tiver oportunidade não deixe de ouvir o canto alentejano. Feito de vozes masculinas, é cantado pausadamente ao ritmo dos pés a bater na terra. Aqui ainda pode encontrar trabalhos em ferro forjado, feitos por mãos pacientes, e peças de madeira. Nesta terra abundante de pão, azeite e vinho, prove a gastronomia feita de produtos simples, como a sopa de poejos, os cogumelos do campo ou o cozido de couves. Mas se preferir, o porco preto e a caça são as especialidades. A Ermida de Santa LuziaReza a história que a Ermida de Santa Luzia foi erguida em homenagem à referida santa pelo facto de por ali terem passado alguns cavaleiros que, cansados da viagem, com os olhos queimados do sol e infetados pela poeira, fizeram uma paragem junto a uma nascente de água (daí o poço que lá existia ou existe) e lavaram os olhos. As suas melhoras foram de tal forma rápidas que o próprio D. Nuno Álvares Pereira (que fundou o Convento do Carmo de Lisboa com frades carmelitas de Moura que ele mesmo convidou) mandou erguer a referida capela em louvor de Santa Luzia, padroeira e santa milagrosa das doenças dos olhos. Provérbios de Pias
Referências
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