Radical Chic Nota: Para outros significados deste título, veja Radical chic (desambiguação).
Radical Chic foi um programa de televisão brasileiro, produzido e exibido pela TV Globo em 1993.[1] Inspirado na personagem homônima criada pelo cartunista Miguel Paiva, estreou em 19 de abril de 1993, às 17 horas.[2][3][4][5] Em 2018, foi reprisado pelo canal Viva.[6] O programaEra um híbrido de programa humorístico e game show apresentado por Maria Paula Fidalgo. Nele, Andréa Beltrão interpretava a personagem em várias esquetes, e dessas esquetes eram tirados os temas que seriam perguntados depois no jogo. O jogo era uma competição de perguntas e respostas entre adolescentes do Ensino Médio ou universitários, com equipes separadas por sexo. A equipe que mais acumulasse pontos ganhava prêmios em dinheiro.[3][7] A grande final foi disputada pelos rapazes do Colégio Estadual Pedro Alvares Cabral (CEPAC) e as moças do curso de idiomas Yázigi, sendo vencida pelos rapazes do CEPAC e recebendo o prêmio de CR$ 500.000,00 (quinhentos mil cruzeiros reais), o maior prêmio pago por um game show televisivo até então.[2][5] Também com as excelentes atuações cômicas de Ewerton de Castro e Eduardo Martini, nos papéis dos garçons Oliveira e Siqueira.[2][5] RepercussãoApesar do sucesso entre adolescentes, o programa sofreu várias críticas. Um dos motivos é porque se parecia demais com o quadro Sexolândia, sucesso no Domingão do Faustão na época.[2] Além disso, as tentativas de levar ao ar game shows na emissora envolvendo adolescentes não foram bem-sucedidas, a exemplo do anterior Bobeou Dançou (apresentado por Xuxa) e o posterior Ponto a Ponto, comandado por Márcio Garcia e outras duas apresentadoras, que ficaram pouco tempo no ar. Se por um lado a produção o programa recebia cartas de telespectadores da Argentina e do Uruguai, por outro apenas Andréa Beltrão era elogiada pela sua atuação da personagem Radical Chic. E por fim, alguns dos temas propostos por vezes envolviam sexo, o que fez com que o programa sofresse várias intervenções da Vara da Infância do Rio de Janeiro. Meses depois da estreia, apenas estudantes maiores de idade eram aceitos para participar do programa.[2][3] Referências
Ligações externas
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