Segenet Kelemu
Segenet Kelemu (Finote Selam, 20 de maio de 1957) é uma bióloga etíope, conhecida por sua pesquisa sobre patologia molecular de plantas. Ao longo de 30 anos, Kelemu e sua equipe têm contribuído para melhorar as condições agrícolas na África, Ásia, América Latina e América do Norte. Desde 2013, Kelemu é diretora-geral do Centro Internacional de Fisiologia e Ecologia de Insetos,[1] o único instituto africano dedicado à pesquisa sobre insetos e outros artrópodes. Anteriormente, foi diretora de Biociências da África oriental e central (BecA); vice-presidenta de Programas da Aliança para uma Revolução Verde na África (AGRA) e a líder de Plantação e Agro-ecossistema de Gestão de Saúde do Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT). Kelemu recebeu vários prêmios internacionais, incluindo: o Prêmio L'Oréal-UNESCO para Mulheres na Ciência, em 2014; o cargo de fellow da TWAS − Academia Mundial de Ciências; o título de doutora honoris causa pela Universidade de Tel Aviv, em maio de 2016; o reconhecimento como uma das 100 mulheres mais influentes da África pela Forbes, em maio de 2014. BiografiaSegenet nasceu na cidade de Finote Selam[2] na Etiópia, em 1957.[3] Na escola, Kelemu teve professores que reconheceram e alimentaram seu potencial.[4] Como muitas outras crianças de sua aldeia, Kelemu tinha de contribuir com as tarefas rotineiras na agricultura. Isso é indicado como um fator que a motivou a dedicar-se à ciência e à agricultura.[5] EducaçãoEm 1974, Kelemu se tornou a primeira mulher de sua região a integrar a Universidade de Adis Abeba , onde ela foi uma das cinco meninas em uma classe de 200 – graduando, no topo da sua classe, com um grau de bacharel em 1979. Ela então começou a estudar na Universidade Estadual de Montana, EUA, onde obteve um mestrado em fitopatologia e genética em 1985, antes de ingressar na Kansas State University, para tornar-se doutora em biologia molecular e patologia de plantas, em 1989. Sua tese de doutoramento intitulou-se "Molecular cloning and characterization of an avirulence gene from Xanthomonas campestris pv. oryzae". Kelemu realizou pesquisa de pós-doutoramento sobre os determinantes moleculares da patogênese na Universidade de Cornell, de 1989 a 1992.[6] CarreiraEntre 1992 e 2007, Kelemu trabalhou no Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT), na Colômbia, primeiro como um cientista e, mais tarde, como líder de Plantação e Agro-ecossistema de Gestão de Saúde. A pesquisa centrou-se na elucidação dos determinantes moleculares de interações hospedeiro-patógenas, o desenvolvimento de novas estratégias para o controle de doenças de plantas, incluindo engenharia genética, biopesticidas e genética de populações patogênicas. Em agosto de 2007, Kelemu decidiu voltar para a África, determinada a contribuir com a sua experiência na aplicação de ciência de ponta para as questões de desenvolvimento para a resolução de problemas no continente. Ela aceitou uma posição como diretora de Biociências da África oriental e central (BecA). Sob sua liderança, a BecA foi transformada de uma ideia controversa a um polo científico importante na África. Em novembro de 2013, Kelemu tornou-se a diretor-geral do Centro Internacional de Fisiologia e Ecologia de Insetos.[7][8][6] Em janeiro de 2018, Kelemu foi apontada por Bill Gates como um dos cinco "heróis [cuja] vida me inspira".[9] Prêmios e reconhecimentos
Vida pessoalKelemu é casada com o Arjan Gijsman e tem uma filha chamada Finote Gijsman. Eles residem em Nairobi. Ela gosta de ler biografias.[14] Referências
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