Thales Maioline
Thales Emanuelle Maioline (Araçuaí, 31 de dezembro de 1975)[1] é um brasileiro que foi presidente de uma sociedade de investimentos de nome Firv Consultoria e Administração de Recursos Financeiros (FIRV) e Fundo de Investimento Capitalizado (FICAP). O estelionatário arrecadou cerca de 86 milhões de reais em cerca de 2 mil investidores em todo estado de Minas Gerais. Ficou preso de 11 de dezembro de 2010 até o dia 4 de junho de 2012, após seu advogado conseguir sua liberação provisória.[2] Início da vidaThales Emanuelle Maioline nasceu na cidade de Araçuaí e viveu grande parte da sua infância no Morro da Liga, localizado perto do centro da cidade.[3] Thales, chegou a trabalhar como técnico em mineração.[4] Escândalo de investimentoEm 24 de agosto de 2009 criou as empresas FIRV e FICAP, prometendo retornos mensais de 5 a 7%.[5] Inicialmente, o FIRV foi criado por quatro sócios, Thales Maioline, sua irmã Iany; e seu esposo, Leandro, que posteriormente foi adicionado a mais um sócio, Oséias. A empresa era dita como investidora da BMF&Bovespa. Um ano após sua fundação, o Procon da cidade de Itabira instaurou um processo de investigação no qual se comprovou que a empresa não havia registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e nem registro na Bovespa. O Ministério Público Federal calculou um rombo de cerca de oitenta e seis milhões de reais em duas mil pessoas.[1] Após um cliente ir a uma reunião em um luxuoso hotel da capital de Minas Gerais e Thales apresentar extratos bancários de noventa e quatro milhões de reais a vítima decidiu retirar o seu dinheiro de três milhões de reais.[1] Seu sumiço ocorreu em 23 de julho de 2010, depois que foi aberto um inquérito em 27 de julho do mesmo ano com os crimes de estelionato e falsidade ideológica.[6] Após o fato, se iniciaram as buscas de seu paradeiro pela Polícia de Minas Gerais pela Polícia Federal e pela Interpol.[4] Logo depois que sua prisão preventiva foi decretada,[7] em entrevista ao jornal Estado de Minas ele disse como ocorreu a fuga: em 23 julho ele disse que iria se encontrar com um investidor na cidade de São Paulo disposto a investir vinte milhões de reais. Após ser avisado que o investidor havia cancelado a reunião com o empresário, Thales fugiu para o Terminal Rodoviário do Tietê para embarcar para a Amazônia na fronteira com a Bolívia, passando por três cidades no estado de Beni finalizando na cidade El Cafetal. Em outubro, ele entrou em contato com seus advogados na capital mineira para se entregar a polícia.[8] Menos de 24 horas antes seu aparecimento, seu advogado Marco Antônio anunciou que o foragido iria se entregar em até 24 horas. De acordo com o mesmo, ele iria se entregar pois sua irmã e um amigo estariam sendo ameaçados de morte.[9] No mesmo dia ele se entregou à Seccional Noroeste.[10] Em 13 de dezembro do mesmo ano ele prestou depoimento e disse que a empresa foi a falência por causa de uma suposta crise em 2008,[11] dois dias após ele assumiu como sendo culpado pelos crimes.[12] Em julho de 2011 o TJMG negou o pedido de habeas corpus de seu advogado Marco Antônio de Andrade.[13] Após um ano e meio preso seu advogado em 4 de julho de 2012 conseguiu liberar Maioline alegando excesso no prazo para a liberação do réu.[2][14] Em 10 de julho de 2012, ele e sua empresa foram multados pela CVM em quinhentos mil reais e suspenso em 10 anos.[15] Em abril de 2014, ele foi sentenciado a sete anos de prisão reclusa e multado em mais de 110 dias por falsificação e estelionato.[16] Vida pessoalÉ casado com Maria Aparecida Oliveira Santos Maioline e tem uma filha.[17] Após sua prisão sua esposa fez um pedido de divorcio na 9ª Vara de Família na capital mineira.[18] Após sua liberação da prisão retornou a sua casa como hóspede.[2] Ver tambémReferências
Ligações externas
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