Em 6 de outubro de 2017, Smith anunciou em sua conta do Twitter que o segundo álbum, intitulado de "The Thrill of It All", seria lançado em 3 de novembro de 2017.O álbum é o segundo álbum do artista, após o seu álbum de estreia In the Lonely Hour (2014), que vendeu 12 milhões de cópias mundialmente.[5]
Em entrevista à Billboard, Smith disse: "Eu passei por este vórtice e sinto que me recompus com algo mais forte para voltar ao vórtice novamente. Eu não estava tentando fazer um grande disco pop quando fiz este álbum. Eu estava, na verdade, tentando fazer algo pessoal como um diário de minha vida."[6]
"One Last Song" foi enviada às rádios do Reino Unido em 3 de novembro de 2017 como segundo single.[7][8]
Em 27 de março de 2018, Smith anunciou que a canção "Pray" seria o terceiro single do álbum e contaria com a participação do rapper americano Logic. A canção foi lançada em 29 de março de 2018.[9]
"Baby, You Make Me Crazy" foi lançada em 29 de junho como o quarto single do disco.[10]
Promocionais
Em 6 de outubro de 2017, Smith lançou "Pray", uma balada com elementos gospel em colaboração com Timbaland, motivada pelo tempo passado no Iraque e pelo trabalho realizado na instituição War Child. Outro single promocional, "Burning", foi lançado em 27 de outubro de 2017.[11][12]
The Thrill of It All recebeu, de modo geral, críticas positivas. No Metacritic, contém uma nota 72 de 100 pontos, resultada de 16 avaliações.[13] Neil McCormick, do The Daily Telegraph, deu ao álbum quatro estrelas de cinco e foi positivo acerca dos vocais de Smith, chamando-os de "sobrenaturais" e afirmando que: "The Thrill of It All não apenas espoja a miséria do amor, mas praticamente se afoga em sua materialização. Suas 10 canções são inflexivelmente infelizes, egoístas e autopiedosas, beirando a o estado lacrimal e a sentimentalidade que há no meio de um rompimento amoroso. A instrumentação é discreta e combinada entre piano e cordas, além de efeitos ocasionais do hip hop contemporâneo. Às vezes, as letras de Smith exibem uma prosaica ligeiramente desgraciosas. (...) No entanto, tudo é feito com complacência, pois Smith faz com que cada nota pareça uma questão de vida ou morte. 'Him' é a peça central do álbum, um drama do evangelho dirigido a um pai julgador, insistindo no direito de Sam de amar a quem ele escolhe."[16] Andy Gill, do The Independent, avaliou o álbum com quatro estrelas, compartilhando a positividade acerca do álbum e afirmando que: "A voz de Smith permanece uma maravilha por toda parte do álbum".[19]
Will Hermes, da Rolling Stone, avaliou o álbum com quatro estrelas, dizendo: "ao dobrar a sua magnífica voz e trabalhar a inconformidade de gênero na obra, o segundo trabalho de Smith é o mais poderoso e expressivo de sua geração."[23] Nick Levine, da NME, comparou Sam com Adele, dizendo: "Ambos se tornaram muito bem sucedidos cantando baladas emocionais que se conectam com um grande grupo de pessoas. Além disso, ambos estão compreensivamente relutantes em aumentar o ritmo como resultado. Assim como o 25, de Adele, este álbum é merecedor de inúmeras cópias."[20] Andy Kellman, do portal AllMusic, deu três estrelas e meia na avaliação da obra, opinando que: "esse álbum mantém a consistência e a intensidade de seu álbum de estreia."[15]
Em contrapartida, o álbum recebeu avaliações medianas e negativas. Alex Petridis, do The Guardian, avaliou o álbum com três estrelas e escreveu: "Há um certo poder em "The Thrill of It All", mas poderia ter sido um álbum mais potente se tivesse polido mais ainda."[18] Kitty Empire, do The Observer, alegou que Smith estava "lastimando-se por números" como Adele e supôs: "Há pouco drama no álbum, apenasu ma taquigrafia de pianos tristes e uma total ausência de risco musical de Smith".[21]
The Thrill of It All alcançou o topo da UK Albums Chart em sua primeira semana de lançamento, após 97.328 vendas combinadas. Das vendas combinadas, 83.637 eram puras e 13.691 com streams, tornando-se o segundo álbum número um de Smith após In the Lonely Hour (2014). O álbum teve a quinta maior venda dos álbuns lançados em 2017.[26][27] Na semana seguinte, caiu para a segunda posição com um total de 52.781 cópias vendidas,[28][29] antes de retornar ao topo três semanas depois[30] e retirar ÷ de Ed Sheeran do topo.[31] Na Austrália, o álbum alcançou a segunda posição na ARIA Charts, tornando-se o segundo álbum a entrar na mesma posição desde In the Lonely Hour.[32] Além disso, o álbum estreou na primeira posição nas tabelas musicais da Irlanda e Escócia.[33]
O álbum alcançou a primeira posição da Billboard 200 com 237.000 vendas equivalentes, sendo 185.000 puras. Com este feito, Smith angariou o primeiro álbum número um nos Estados Unidos e a maior estreia em vendas no país. Posteriormente, tornou-se o sétimo álbum com maior estreia de vendas de 2017.[34]The Thrill of It All caiu para a segunda posição na semana seguinte, alcançando 66.000 cópias equivalentes.[35] Além disso, tornou-se o primeiro álbum de Smith na Canadian Albums Chart, estrenado com 16.000 unidades equivalentes e 9.500 cópias vendidas.[36]